Advogados dizem que não houve fraude eleitoral e que o que está em jogo é a vontade do povo de Piên. Vereador Tevo reforça tese e disse que está no legislativo porque o povo o elegeu
Nesta semana, o vereador Altevir Antônio Minickovski, o Tevo, de Piên, falou sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que determinou a nulidade dos votos do partido Solidariedade (SD) nas eleições municipais de 2024. A defesa também se manifestou por meio de nota.
A determinação do TRE pode resultar na perda de mandato do vereador. A acusação é de que o partido teria praticado fraude à cota de gênero no pleito. Cabe recurso da decisão. Tevo e os advogados dizem não ter havido fraude e que lutam para manter o que as urnas decidiram.
O vereador Tevo comentou à reportagem sobre a acusação de fraude que vem sendo feita contra o seu partido e falou que nada foi provado até agora. Disse ainda que na primeira instância, em Fazenda Rio Grande, a decisão foi favorável ao partido em que disputou as eleições. “Meus advogados já entraram com recurso. Já está sendo feita a defesa certinho”, falou. Disse também que não está cassado. “Não vi fraude no partidário que eu disputei as eleições”, concluiu.
Durante a sessão legislativa desta semana, o vereador disse que sempre fez campanha limpa. “Quem não sabe disputar uma eleição, que não se envolva. A pessoa tem que saber ganhar e saber perder. Quem o povo elege, é o representante do povo”, disse, comentando que quem está ocupando o cargo de vereador é porque o povo escolheu.
A defesa, representada por Dr. Eduardo Chaves Livramento e Dra. Francine Nogueira Prestes, enviou nota à reportagem. “A defesa respeita a decisão do Egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, mas reconhece a existência de vícios graves que exigem atenção e reanálise, inclusive pelos órgãos superiores. Nunca houve fraude eleitoral. O que está em discussão é a vontade do povo de Piên/PR, que melhor conhece as necessidades do município e, por isso, escolheu livremente seus representantes. Para anular essa escolha, a lei exige prova firme e robusta, o que não existe nos autos. Acreditamos na Justiça e, por isso, estamos recorrendo com todas as forças para restabelecer o que as urnas decidiram”, diz a nota.
📲 O grupo de notícias de O Regional te deixa por dentro do que acontece em toda a região. Conecte-se com a gente no link.
👉🏻 Receba O Regional em sua casa. Faça sua assinatura pelo WhatsApp.
▶️ Inscreva-se em nosso canal no Youtube e confira nosso vídeos.
📷 Acompanhe nossos conteúdos no Instagram.

