A velha máxima de que o que importa não é apertar é o parafuso, mas sim saber qual parafuso apertar está em alta, ao menos no universo do outsourcing brasileiro. Com a disputa cada vez mais acirrada por profissionais qualificados, empresas de recrutamento e seleção ganham um diferencial competitivo e tanto: o banco de dados.
“Ter acesso a profissionais qualificados leva tempo de contratação, tempo de treinamento e assimilação a cultura da empresa. A depender da área de atuação, são obstáculos caros demais. A produção não pode parar” conta Renato Pádua, Gerente Comercial da RH NOSSA.
Renato exemplifica usando a indústria como referência. Segundo o Gerente, a contratação por si só já é um grande desafio no atual cenário, somado a isso está a baixa qualificação dos currículos técnicos do brasileiro. O tempo e o dinheiro despendidos para essa contratação levam um tempo que as indústrias não tem:
“Quando uma oportunidade está aberta é sinal de que a posição já está, ou estará descoberta muito em breve, então, não há tempo a perder, sob pena de prejudicar toda uma cadeia de trabalho. Ao contar com as contratações terceirizadas, a empresa apenas indica as características do profissional que busca e todo o processo é acelerado. Há milhares de pessoas com as características pedidas, aí basta encontrar o que melhor se adequa a cultura da empresa”. finaliza Pádua.
A Lei da Terceirização (nº 13.429/2017) garante ao profissional terceirizado as mesmas condições de trabalho do funcionário efetivo, ou seja, não há perda de benefícios ou salários entre um e outro, apenas o nome do contratante muda.
