Em Júri que acontece no Fórum da Comarca de Rio Negro, o ex-presidente da câmara de Piên Leonides Maahs foi o terceiro réu a depor. Julgamento é dos crimes cometidos em 2016 contra Loir Dreveck e Genésio de Almeida.
Nesta sexta-feira (24), o terceiro interrogatório no Júri que trata dos homicídios cometidos em 2016 em Piên contra Loir Dreveck e Genésio de Almeida foi do réu Leonides Maahs. Ele foi apontado nas investigações como um dos mandantes dos crimes. Maahs iniciou seu relato fazendo um breve histórico de sua vida pessoal, profissional e política.
Então, as indagações foram direcionadas aos fatos contidos no processo, iniciando com o pleito eleitoral de 2016, com questionamentos sobre sua relação com Loir Dreveck. Um dos fatos abordados foi sobre a condução da campanha, a eleição de Dreveck ao cargo de prefeito e o processo de transição entre governos.
Quanto ao dia 6 de dezembro de 2016, data do homicídio contra Almeida, houve apresentação de um vídeo e perguntas sobre informações prestadas sobre onde estaria o carro de Maahs no momento do crime. Também respondeu sobre onde estava no dia 14 de dezembro de 2016, quando houve o atentado contra Dreveck, com apresentação, por parte da defesa, de dados de bilhetagem telefônica e demais materiais que alegavam a presença do réu em Curitiba.
Em determinado momento, Maahs foi indagado sobre sua prisão e as consequências em sua vida, afirmando que o ato tirou sua dignidade. “Acabou com minha carreira política e honra”, afirmou.
Leonides Maahs ainda falou sobre a acusação de agir em conjunto com os demais réus em uma trama para a morte de Dreveck e afirmou que, em relação a Amilton Padilha, o conheceu apenas na sede do Cope, à época da prisão.
Finalizando com as perguntas feitas pelos jurados, o réu foi perguntado pelo empréstimo financeiro feito a Loir Dreveck durante a campanha eleitoral e quem devolveria o valor emprestado, além das secretarias mais disputadas na época dos fatos e sobre o orçamento/financeiro das pastas.