Amilton Padilha, apontado nas investigações policiais como autor dos disparos que culminaram nas mortes de Genésio de Almeida e Loir Dreveck em dezembro de 2016 em Piên, foi preso no Rio Grande do Sul, pela Brigada Militar de São Pedro do Sul. Ele poderá ser ouvido no Júri que ocorre nesta semana em Rio Negro.
Foi preso na tarde desta quarta-feira (22), pela Brigada Militar (BM) de São Pedro do Sul, no Rio Grande do Sul, Amilton Padilha, um dos réus acusados de envolvimento no assassinato do prefeito eleito de Piên em 2016, Loir Dreveck, e do técnico de segurança do trabalho, Genésio de Almeida. Os crimes ocorreram em dezembro daquele ano na rodovia PR 420 e ele foi apontado nas investigações policiais como autor dos disparos que culminaram nas mortes.
Segundo informações da Brigada Militar, após trabalho da agência de inteligência da BM, com informações da Polícia Militar do Paraná e Santa Catarina, constatou-se que o indivíduo, que estava foragido do sistema prisional de Santa Catarina, utilizava a identidade de outra pessoa e estava trabalhando no interior do Rio Grande do Sul. Após abordagem, ele teria apresentado uma identidade falsa e tentou evadir-se do local, sendo contido pelos policiais militares. A prisão teria ocorrido por volta das 14 horas desta quarta. Posteriormente, ele foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil.
O julgamento do caso em que Padilha e mais três são réus está ocorrendo desde terça-feira (21) no Fórum da Comarca de Rio Negro. Após a repercussão da notícia, o assunto chegou a ser pautado ao final dos trabalhos desta quarta-feira do Júri, já no avançar da noite, com a possibilidade de que ele venha a ser ouvido. A informação da defesa é de que, se não for possível o comparecimento do réu pessoalmente, ele poderá ser ouvido por vídeo conferência.