Duplicação próxima ao pedágio entre Mandirituba e Fazenda Rio Grande foi pauta do encontro
Após uma série de demandas por conta do alto índice de acidentes pela falta de liberação da pista após o pedágio no sentido Mandirituba, a Arteris Planalto Sul fez alterações no trecho e liberou a pista. Mas de acordo com a prefeitura de Mandirituba, a liberação causou outros problemas, pela falta de um retorno seguro antes do pedágio, o que faz com que os moradores de Mandirituba precisem passar pela praça para obterem um acesso seguro ao outro lado da BR 116.
A solução encontrada pela concessionária causou acidentes em menos de 5 dias, aponta a prefeitura. Faltando planejamento e trazendo mais riscos aos usuários da rodovia, que sofrem há 7 anos com os problemas de estruturas do local. Preocupados e indignados com a situação, representantes da prefeitura, empresários e moradores procuraram a ANTT para encontrar uma saída, sem que haja prejuízo aos trabalhadores e moradores da região.
Participaram da reunião o prefeito Luis Antonio Biscaia; Wagner Brasque Vieira, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mandirituba; Katia Andrade da Indústria Taurus; Thiago Schemin, da CT Madeiras; Ricardo Aramis Taborda, do Posto Taborda; Evandro José, Ciman Comércio de Madeiras; Paulo Mauricio Ramos, morador de Mandirituba e Jenifer de Oliveira da Silva, moradora de Mandirituba.
De acordo com a ANTT, a Arteris Planalto Sul tem a concessão do local e é a responsável pela realização de alterações e estudos. O prefeito Luis Antonio Biscaia afirmou que a situação ficou pior do que antes e ressaltou que os moradores não podem ser penalizados por falhas da concessionária. “Vamos seguir firmes na busca por uma solução! Não podemos deixar que o povo de Mandirituba pague por uma obra mal planejada, que pode custar a vida dos mandiritubenses!”, explanou Biscaia.
A prefeitura de Mandirituba informou que já enviou um ofício para a Arteris Planalto Sul, com demandas dos moradores e empresários e pediu que uma solução seja pensada o mais rápido possível. De acordo com a municipalidade, não houve o planejamento para a realização das ações e que os pedestres ficaram sem suporte para atravessar a rodovia.