Número representa 52% dos municípios do Estado dentro do radar nacional e 8% do recorte nacional. São 15 regiões turísticas cadastradas e reconhecidas. Da região, fazem parte Campo do Tenente, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Rio Negro e Tijucas do Sul
O Ministério do Turismo divulgou, recentemente, o novo Mapa do Turismo Brasileiro. Com 15 regiões turísticas cadastradas e reconhecidas, o Paraná possui 210 cidades no documento, o equivalente a 52% dos municípios do Estado que estão dentro do radar nacional.
O Mapa é um instrumento que reúne municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento e identifica necessidades de investimentos e de ações para a promoção do setor em cada região. Em todo o país, são 2.542 cidades distribuídas em 322 regiões turísticas.
O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza, comentou sobre a importância do Estado integrar o estudo. “Integrar o Mapa do Turismo Brasileiro é imprescindível para ficar em consonância com os princípios da Política Nacional de Turismo e, assim, estar apto à captação de recursos do governo federal, o que nos auxilia a profissionalizar a gestão turística, além de estruturar e promover os destinos paranaenses”, destacou.
Para o diretor-presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes, a atividade turística vem se destacando, nos últimos anos, no crescimento e desenvolvimento da economia regional. “A Paraná Turismo entende como importantíssima a regionalização do turismo e por isso sensibilizou e incentivou os municípios através das IGRs, transformando-os em atores turísticos e fortalecendo o turismo regional do Estado”, disse.
Rota do Pinhão – Cidades do suleste paranaense integram a chamada Rota do Pinhão. Fazem parte do atrativo Araucária, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Campo do Tenente, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Negro, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul.
Cadastro – Para se cadastrar, os municípios precisam atender aos critérios estabelecidos na Portaria Federal nº 41/2021, como possuir um órgão responsável pelo setor turístico e orçamento definido para investimentos. Também é necessário que as empresas e trabalhadores estejam registrados no Cadastur, a fim de certificar ao turista que o serviço é regularizado e confiável.
Além disso, é necessário comprovar a existência de um Conselho Municipal de Turismo ativo e ter assinado um Termo de Compromisso com o Programa de Regionalização do Turismo (PRT). Por fim, as administrações públicas devem comprovar a existência de uma instância de governança regional no turismo, que pode ser conselho, associação, fórum ou comitê.
Os municípios que não foram incluídos nesta primeira etapa ainda podem ajustar procedimentos ou complementar informações e integrar o Mapa do Turismo Brasileiro, que passou a ser contínuo. O Mapa anterior se referia ao período de 2019-2021 e agora, após a inclusão, o cadastramento tem validade de um ano.