O governador do estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior participou na última quarta-feira, na capital do Brasil, em Brasília, da reunião com os representantes, chefes dos Três Poderes que definiram a criação de um comitê para articular nacionalmente as ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19.
O encontro foi convocado pelo presidente Jair Bolsonaro no momento mais duro da pandemia, e teve a presença dos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
O comitê deverá se reunir semanalmente para coordenar as ações, decidir e redirecionar o rumo de combate ao novo coronavírus. O foco primordial da comissão, inicialmente, é ajudar estados e municípios a ampliarem a vacinação da população, além de contribuir com a disponibilização de leitos hospitalares e a aquisição de insumos, oxigênio e medicamentos.
Governadores de sete estados brasileiros acompanharam a reunião – Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Alagoas, Amazonas e Rondônia –, além do vice-presidente Hamilton Mourão, do procurador-geral da República, Augusto Aras, ministros e titulares de outras instituições.
“Uma série de estratégias importantes foram discutidas para enfrentar esse novo momento da pandemia, com as novas cepas que são muito mais letais, agressivas e assolam boa parte do Brasil, e o Sul infelizmente está no pico da doença neste momento. Foi uma boa reunião e esperamos que agora, com essa nova organização, o governo federal e pelos demais poderes possam tomar decisões mais rapidamente”, disse Ratinho Junior.
“A prioridade apresentada pelos governadores é principalmente a vacina. Queremos um cronograma para que possamos vacinar, de domingo a domingo, o máximo de pessoas possível e imunizar a população rapidamente”, explicou o governador. “Também pleiteamos novos leitos de UTIs. Apesar de estarmos ampliando muitos leitos de enfermaria e UTI, também é importante a ajuda do Ministério da Saúde”, explicou.
Outra demanda dos Estados, salientou Ratinho Junior, é a reedição da Lei 13.979/20, que venceu em dezembro do ano passado e tratava das compras emergenciais, com a dispensa de licitação, de bens, serviços e insumos de saúde destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública, além da habilitação de novos hospitais para prestar serviço ao Estado. “O governo federal deve apresentar esse novo texto ao Congresso Nacional para que possamos dar velocidade na contratação de novos parceiros, privados ou filantrópicos que atendam pelo SUS”, acrescentou o governador.