A Petrobras anunciou nas últimas semanas um novo reajuste da gasolina, sendo esse, o sexto aumento desde o início desse ano.
Nas cidades do suleste paranaense, o combustível já é encontrado pelo valor de R$ 5,69.
Empresários e proprietários de postos de gasolina temem a queda no movimento e buscam alternativas para fidelizar seus clientes.
Além da gasolina, o valor do diesel, utilizado no abastecimentos de transporte de cargas, teve cinco vezes o valor alterado somente neste ano.
Os reajustes têm impactos financeiros e sociais nos valores e preços de alimentos e serviços.
De acordo com a pesquisa feita pelo jornal O Regional, o valor mais alto do diesel está em Agudos do Sul que chega a R$ 4,09.
A gasolina no município também está com valor mais alto, se comparado com outras cidades com o valor de R$ 5,69. Em Fazenda Rio Grande, a média de etanol é a mais barato da região, com o valor de R$ 4,26.
Alternativa – os consumidores, motoristas, notam que é preciso sempre pesquisar antes de abastecer.
Os estabelecimentos por sua vez tem adotado estratégias como clube de descontos.
Em Curitiba, alguns postos oferecem um clube de desconto para quem for cadastrado na rede. Com uso do CPF, nome e RG.
A moradora de Fazenda Rio Grande Alice Rodrigues faz o trajeto diariamente até Curitiba, mas pelo aumento do preço da gasolina, ela optou por começar a trabalhar na maioria dos dias da semana de ônibus.
“Antes de todos esses aumentos, eu ia de carro, pois trabalho no Xaxim. Mas senti o peso no bolso e tive que diminuir a quantidade de viagens até Curitiba”, comenta.
A economista Camila Analia Monaro argumenta que os reajustes impactam a economia como um todo, podendo ocasionar inclusive inflação.
Camila comenta que a alta também reflete no reajuste dos valores dos alimentos. “Tem um impacto indireto nos preços dos alimentos”, finaliza.