Após algumas semanas com medidas de restrições às atividades comerciais, foi formulado, na última quarta-feira, um novo decreto metropolitano flexibilizando a volta dos serviços considerados não essenciais. O documento foi proposto pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec) e terá validade até o próximo dia 1º de agosto.
Em mais uma rodada de reuniões por meio de videoconferência, prefeitos de toda a região, representantes de órgãos públicos e da sociedade civil debateram sobre a flexibilização da reabertura do comércio. Entre as principais mudanças, está a volta do atendimento dos estabelecimentos comerciais em geral das 10 às 18 horas, sendo autorizado também o funcionamento de shopping centers das 12 às 20 horas, a realização das feiras livres, de segunda a sábado, a retomada das atividades das academias de segunda a sábado, com obediências às regras sanitárias. Outra autorização emitida é a realização de missas e cultos religiosos com assembleias presenciais, de segunda a sexta-feira, respeitando a capacidade de 30% dos espaços.
Por outro lado, seguem com restrições o funcionamento de clubes, salões de festas e tabacarias. Estão suspensas ainda as atividades de super e hipermercados aos domingos. Segue proibida a comercialização de bebida alcoólica diariamente entre as 22 horas e às 6 horas. Bares e estabelecimentos congêneres podem retornar as atividades de segunda à sexta-feira, das 10 às 18 horas. As distribuidoras de bebidas também estão permitidas a funcionarem no mesmo horário dos supermercados, de segunda a sábado.
Para o prefeito de Fazenda Rio Grande e presidente da Assomec, Marcio Wozniack, as medidas adotadas visam a retomada das atividades econômicas, no entanto, garantindo a proteção à vida. “Não estamos voltando à normalidade, mas sim flexibilizando determinadas atividades. Este cenário pode ser progressivo, mas depende da participação de toda sociedade na prevenção. Essa briga é de todos nós e somente vamos vencer se houver união e se cada um fazer a sua parte”, ressalta.
Apesar do decreto metropolitano, cada prefeitura pode fazer adequações pontuais conforme a realidade do município. Os novos documentos estão disponíveis nas páginas oficiais das prefeituras na internet.