Com o isolamento social determinado em decorrência da pandemia do coronavírus, as academias e as praças esportivas ficaram vazias nas últimas semanas. Apesar disso, é extremamente importante que as pessoas realizem atividades físicas, mantendo a qualidade de vida e evitando o sedentarismo.
Para a professora de educação física Sueli de Fátima Ribas Taborda, a atividade física é importante para o equilíbrio emocional. “Em um momento delicado como esse que estamos vivendo, praticar exercícios é uma maneira de relaxar e evitar o sedentarismo”, salienta. Sueli reforça que é importante fazer a ingestão de água e ter uma alimentação adequada. “São tópicos que precisam ser levados em consideração”, enfatiza.
Já quanto aos exercícios em casa, Sueli orienta que devem ser realizados conforme a faixa etária, condições físicas e biotipo corporal de cada pessoa. “Quem tem rotina de academia, deve buscar orientação com seu professor para obter detalhes e uma programação”, relata a profissional, sugerindo alguns treinamentos. “Alongamento por dez minutos, caminhada por 30 minutos, dança por 40 minutos são algumas das sugestões. Pode-se também pular corda, ciclismo, criar circuitos com repetições em série, aeróbica, ginástica localizada e treino funcional, sempre respeitando os limites de esforço”, ressalta. A recomendação é que os exercícios ocorram ao menos três vezes por semana
Segundo o professor de educação física Bruno Felipe Pellanda, as pessoas devem buscar manter um ritmo de atividades físicas que já realizam antes do período de isolamento. “Abdominais, polichinelo, agachamentos, saltos e flexões são alguns dos exercícios que podem ser realizados individualmente. Na internet, estão disponíveis diversas sequências a serem seguidas”, sugere Bruno, orientando que os treinos devem ocorrer na parte da manhã ou no final da tarde. “Conforme a disponibilidade, cada pessoa deve se dedicar ao cuidado do corpo. Sempre que possível, também deve-se englobar atividades leves com as crianças, visando a interação da família e auxiliando eles a gastarem energia”, conclui.