O Brasil tem acompanhado as constantes ocorrências de incêndios que vêm sendo registradas na Floresta Amazônica, que têm destruído espécies de animais, plantas e vegetação em geral. O clima seco, somado à ação humana, são fatores determinantes para a incidência de queimadas ambientais.
Dados obtidos pela reportagem junto ao Sexto Grupamento do Corpo de Bombeiros (6ºGB) apontam para uma considerável queda no registro de incêndios ambientais nos dez municípios da região entre o primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2018. Conforme o levantamento, nos seis primeiros meses do ano passado, foram contabilizadas 202 ocorrências nas cidades do suleste parananese, contra 157 casos neste ano, uma queda de 23%.
Segundo o Subtenente Paes, do Corpo de Bombeiros de Piên, apesar da queda, este tipo de incidente é comum na região. “Nesta época do ano, devido à baixa temperatura, há queima da vegetação, que fica seca e ocasiona em queimadas, influenciadas pela ação do homem”, detalha Paes, reforçando como é realizado o combate a este tipo de situação. “Para o combate, são utilizados métodos com uso de abafadores, aceiros e fogo contra fogo”, explica.
Ainda conforme o bombeiro, a conscientização humana é uma das formas de prevenir as queimadas ambientais. “Toda e qualquer queimada realizada em áreas de preservação é considerada crime. Por isso, é importante a conscientização quanto à forma como serão feitas as queimadas, para que não fuja do controle”, finaliza.
Proibição – Um decreto publicado pelo governo Federal no Diário Oficial da União de ontem proibiu a prática de queimadas em todo o país durante o período de 60 dias. A medida não é aplicável apenas aos casos de controle fitossanitário, desde que seja autorizado pelo órgão ambiental competente; práticas de prevenção e combate a incêndios; e práticas de agricultura de subsistência das populações tradicionais e indígenas.