O período de férias escolares está chegando ao fim, isso porque a partir desta e da próxima semana, milhares de crianças e adolescentes darão início a um novo ano letivo. Segundo números repassados pelas Secretarias de Educação, nos dez municípios da região estão matriculados cerca de 37 mil alunos, os quais são atendidos em Cmeis e escolas.
Na educação infantil, que engloba crianças de 0 a 5 anos, são contabilizados 12.921 estudantes. Enquanto que as séries iniciais do Ensino Fundamental, que incluem os adolescentes do 1º ao 5º ano, envolvem 24.091 alunos. Na região, Fazenda Rio Grande é a que conta com o maior número matrículas, com 15.291, enquanto que Agudos do Sul tem o menor índice, com 1.021. Confira na tabela, os números de cada cidade e dia de início das aulas.
De acordo com a secretária de Educação de Campo do Tenente, Marilene Hornick, o início do ano letivo requer uma grande preparação. “Primeiramente, são feitas as matrículas e realizado todo o remanejamento necessário para atender a demanda. Posteriormente, utilizamos o período de férias para promover as reformas e melhorias necessárias nas instituições de ensino”, relata. As atividades também englobam a parte pedagógica, envolvendo todos os servidores da área educacional. “Precisamos dar todo o suporte para que os funcionários, principalmente os professores, tenham tranquilidade para desempenharem suas funções. Neste ano, temos um desafio ainda maior com a inclusão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”, destaca.
Lecionando há mais de 30 anos na rede municipal de ensino de Piên, a professora Cândida de Lourdes Simões Bineck revela que o início do ano letivo sempre traz boas expectativas. “Todo ano é um novo desafio e de busca por melhorias, visando cumprir a missão como docente”, afirma Cândida, apontando que ao longo dos anos, exercendo a função de professora, foi agregando conhecimento e se adaptando às mudanças na área da educação. “Os meios de comunicação, por exemplo, têm contribuído com a prática docente. Hoje, existem muitos recursos para auxiliar na aprendizagem e, no caso de crianças com dificuldades, também é possível fazer um diagnóstico antes. É uma profissão que exige o máximo da pessoa, mas trabalhar com a educação infantil é algo que me realiza”, finaliza.