domingo, 24
 de 
novembro
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2024

Lixo espalhado tem dificultado a realização da coleta em Tijucas

Equipe da coleta recolhe o lixo espalhado pelos animais. Foto: Assessoria de Imprensa/Prefeitura de Tijucas do SulA coleta de lixo é um serviço essencial e que exige todo um planejamento e investimento do poder público. Em Tijucas do Sul, assim como na grande maioria dos municípios da região, a prefeitura tem enfrentado dificuldades com a colocação dos resíduos em locais impróprios ou mesmo ao alcance de animais.

Estas questões têm resultado em muito lixo espalhado pelo chão, fazendo com que os profissionais responsáveis pela coleta tenham que recolher todo o resíduo. “Este problema acontece em todo o município, principalmente em lixeiras comunitárias. Por isso, solicitamos à população que retire os lixos somente nos dias da coleta ou, se isso não for possível, em locais fora do alcance dos cachorros”, solicita a fiscal de Meio Ambiente da prefeitura, Letícia Cordeiro de Lima. Além deste problema, os materiais são colocados em excesso em sacolas que arrebentam com facilidade. “Com esta dificuldade e o recolhimento dos lixos espalhados, a coleta acaba sofrendo um grande atraso, provocando com que muitas vezes toda a linha não seja atendida”, relata Letícia. A prefeitura reforça que o lixo espalhado propaga a infestação de ratos e doenças como a leptospirose e a dengue. Lamentavelmente, muitas lixeiras estão sendo destruídas por vândalos.

Outra dificuldade também enfrentada está na não separação do lixo orgânico e reciclável. “Principalmente na área urbana, os moradores não têm se conscientizado sobre este importante ato. Todo lixo reciclável é coletado pela Associação dos Agentes Ambientais Prestadores de Serviços na Coleta de Materiais Recicláveis de Tijucas do Sul (Arecicla), o que gera renda para várias famílias”, ressalta Letícia, pontuando outras questões importantes. “Além do reaproveitamento do material e do cuidado com o meio ambiente, a reciclagem faz com que o município envie menos lixo para o aterro sanitário, onde paga pela quantidade de resíduo enviada”, conta Letícia. Somente no último mês de julho, o município enviou ao aterro sanitário de Fazenda Rio Grande 130 toneladas de lixo, o que gerou ao município o custo médio de R$ 9.500,00, não incluído os gastos com a empresa terceirizada que faz a coleta.

A prefeitura reforça que mantém cronogramas de coleta conforme a demanda de cada comunidade.

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