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Colégio agrícola de Rio Negro prepara atividades para 2018

Colégio agrícola conta com aulas teóricas e práticas, dispondo de alojamento supervisionado para os meninos. Foto: DivulgaçãoCom 80 anos de fundação, o Centro Estadual de Educação Profissional Lysimaco Ferreira da Costa, conhecido como colégio agrícola de Rio Negro, já formou mais de 12 mil técnicos agrícolas de toda a região. A instituição de ensino atende gratuitamente alunos do ensino médio em período integral, dispondo inclusive de alojamentos para os meninos.

De acordo com o diretor pedagógico auxiliar, professor Júlio César Custin, atualmente o colégio atende 230 alunos, sendo que 100 deles do sexo masculino ficam alojados na unidade. “Temos matriculados 185 meninos e 45 meninas, onde os estudantes recebem os estudos de um colégio comum, tendo um enfoque na parte agrícola”, explica Júlio.

As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, em dois períodos. “Durante os três anos do ensino médio, repassamos toda a parte teórica e, posteriormente, demonstramos na prática as atividades. Assim, os alunos aprendem a trabalhar com a produção agrícola e vegetal”, relata Júlio. O colégio dispõe de animais como vacas de leite, coelhos e cabritos, além de uma área para o plantio de culturas agrícolas. “Os estudantes apreendem desde o cuidado com os animais ao manejo do solo, conhecendo novas culturas e possibilitando a ampliação da renda”, enfatiza.

Para o próximo ano letivo, as inscrições ainda estão disponíveis até este mês. “As vagas são abertas com prioridade para os alunos da região. Vale ressaltar que os estudantes não têm custo algum, desde material didático, alimentação e alojamento. Este ensino é disponível para quem irá cursar o ensino médio, sendo uma base importante para quem quer cursar veterinária, agronomia e zootecnia, ou ainda para quem quer se manter na agricultura e ampliar conhecimentos e consequentemente a renda na propriedade rural familiar”, conta Julio. Maiores informações pelo telefone (47) 3645 2144.

Obras paradas – Paralelo as atividades, a instituição de ensino aguarda o término das obras do alojamento feminino e do novo laboratório, que estão paralisadas desde 2015. “Infelizmente, tivemos problemas neste recurso do governo federal e isso afetou toda a programação. Esperamos que uma nova licitação seja realizada e com isso os trabalhos sejam retomados no ano seguinte. Se isso ocorrer, certamente em 2019 teremos esta nova ala, o que irá garantir uma melhora importante no ensino”, salienta Júlio.

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