A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) avançou em desenvolvimento humano nos últimos anos. É o que mostra o Radar IDHM, estudo lançado no final do mês passado, resultado de parceria entre Fundação João Pinheiro, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Os resultados mostraram que de 2011 a 2014, mesmo com indicadores econômicos dando sinais de desaceleração e estagnação, o desenvolvimento humano não foi afetado. Nesse período, as pessoas continuaram vivendo mais, estudando mais e até ganhando mais.
Na RMC, o IDHM foi de 0,782 em 2011 para 0,802 em 2012, 0,812 em 2013 e 0,817 em 2014. Houve avanço também nos três subíndices que compõem o indicador: longevidade, educação e renda.
O IDHM-L (longevidade), avançou de 0,859 para 0,875 nos três anos na região metropolitana. No IDHM-E (educação), os números foram de 0,711 para 0,779. E no IDHM-R (renda), de 0,776 em 2011, o resultado foi para 0,796 em 2014.
Considerando o estado todo, o IDHM do Paraná, que em 2011 era de 0,761, chegou a 0,790 em 2014. Neste último ano divulgado, os subíndices do estado foram de IDHM-L 0,836, IDHM-E 0,748 e IDHM-R 0,764.
O avanço em indicadores ligados à educação favoreceu o desempenho do Paraná, de acordo com análise do diretor de pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Daniel Nojima. “O Paraná se destacou em frequência escolar e porcentual de pessoas com 18 anos ou mais com ensino fundamental completo”, disse. No Brasil, o IDHM de 2014 foi de 0,761.