Eleições acirradas

Faltando menos de dois meses para a eleição presidencial dos Estados Unidos, os dois candidatos – Hillary Clinton e Donald Trump – estão numa disputa bastante acirrada. Nesta semana, pesquisa do jornal “The New York Times” mostra que há empate entre a democrata Hillary, com 46%, e o republicano Trump, com 44%. A campanha lá já decorre por vários meses, bem diferente do que acontece por aqui, onde a campanha municipal caminha tímida e entrando na reta final.
Há, porém, uma coincidência entre a maior eleição do planeta e nossas pequenas eleições nas cidades locais: o acirramento de algumas disputas. Em boa parte dos municípios da região é imprevisível o resultado da eleição. Alguns fatores contribuem para isso, como o silêncio das campanhas e a grande indecisão dos eleitores. Faltam duas semanas para a eleição e muita gente ainda não teve tempo para pensar em quem votar.
Se existe indecisão em relação à candidatura majoritária, para prefeito, imagine em relação ao legislativo. Muitos candidatos a vereador sequer terão tempo para fazer todos os contatos que pretendiam. Por isso, há quem aposte na baixa renovação nas câmaras municipais. As redes sociais estão sendo ferramentas indispensáveis numa campanha com essa característica.
Quando se trata de disputa acirrada o que mais preocupa candidatos e coordenadores de campanha é não cometer erros. Neste pouco tempo de campanha, errar pode ser fatal. Não sobra muito tempo para corrigir. E o outro desafio nestes quinze dias restantes é chegar – com argumento – ao maior número possível de pessoas.
Seja nos Estados Unidos, em nossas cidades, ou qualquer outra do país, a maior torcida é para que o resultado da eleição seja positivo para todos. O mundo precisa melhorar!