A Autopista Planalto Sul, concessionária que administra a BR 116 de Curitiba até a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, vem tomando algumas medidas neste ano em pontos considerados críticos. No trecho paranaense, o Grupo Estratégico para Redução de Acidentes (Gerar), da Autopista, apontou três locais críticos para receberem ações em 2016.
Um deles é uma curva no município de Mandirituba, que já recebeu sinalização específica. Outra curva, em Quitandinha, receberá os trabalhos em breve. E o terceiro ponto é o trecho que corta o bairro mandiritubense de Areia Branca dos Assis, onde a Autopista planeja várias medidas.
Segundo a concessionária, em 2015 foram 33 acidentes no trecho e as ações a serem realizadas incluem travessia elevada, radar, sinalização e ainda, próximo à rodoviária, faixas de aceleração e desaceleração. Mas uma medida preocupa proprietários de empresas situadas às margens da rodovia em Areia Branca: o fechamento de acessos. Conforme a Autopista, são 14 acessos irregulares e devem ser deixados apenas dois, com o fluxo sendo direcionado para eles.
O empresário Junior Longato, da Agroveterinária Areia Branca, é um dos que já demonstram preocupação. Segundo ele, o fechamento dos acessos prejudica o comércio e ainda pedestres que passam por eles. “Recebo clientes também de cidades vizinhas; estudo a possibilidade até de ampliar o negócio nos próximos meses, mas se o acesso em frente à minha loja for fechado terei que repensar”, salienta.
Números – A Autopista divulgou nesta semana alguns números de redução de mortes nos últimos anos, com destaque para a duplicação. Segundo o coordenador de operações José Junior, de um total de 46 óbitos no trecho de janeiro de 2011 a outubro de 2013, antes da duplicação, o número caiu para 22 entre novembro de 2013 até o início de setembro de 2016. Considerando as mortes por colisões frontais, principal tipo de acidente fatal, a redução foi de 29 para duas após as obras.