Na semana passada utilizamos da coluna política para anunciar as principais mudanças na campanha eleitoral e eleição do próximo ano. São novidades que vão impactar de forma expressiva na vida dos políticos e a grande alteração talvez esteja no período de filiação partidária. Anteriormente o interessado em disputar a eleição precisava estar devidamente filiado em um partido político um ano antes do dia da votação. Agora são seis meses. Ou seja, tem muita ficha de filiação engavetada e que lá vão permanecer até março de 2016. Só lá, faltando seis meses para o pleito, é que saberemos as perdas e ganhos desse ou daquele grupo.
A segunda grande alteração no calendário eleitoral para a próxima eleição é a redução da campanha de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. Neste caso, será uma campanha mais barata, pois não exigirá o mesmo montante de material eleitoral como nos anos anteriores. Além disso, quem vai disputar a reeleição considera essa mudança um ganho, pois terá menor embate com os adversários.
Há ainda a questão dos apoios políticos. Num momento onde a política está bastante desacreditada e até manchada por algumas siglas, é bem provável que pouco se veja em impressos, vídeos e áudios. Dependendo do aliado o melhor é não aparecer.