Nesta semana, a nova prisão do ex-ministro José Dirceu tomou conta do noticiário nacional e, por consequência, o Partido dos Trabalhadores (PT) ficou ainda mais acuado. Em Brasília, já são muitas as apostas de que o presidente da câmara dos deputados, Eduardo Cunha, não medirá esforços para avançar com o processo de pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. E, neste meio tempo, as manifestações previstas para o próximo dia 16 podem ser um novo incentivo para que os parlamentares decidam pela instalação do processo.
O PT vive um momento de intensa crise, total descrença e até mesmo um certo ódio de determinados setores e cidadãos. Para completar a situação, o partido não consegue se afastar dos escândalos de corrupção, e pior, a cada dia surgem fatos que envolvem ainda mais a sigla e seus líderes nos crimes julgados pela Polícia Federal.
Até o próximo mês de outubro, ou seja, daqui poucas semanas, todos os interessados em participar da eleição de 2016 deverão estar regularmente filiados. Mesmo sem a “janela para mudança de sigla” o PT vai sofrer uma considerável evasão de filiados. É sabido que nem todos os frutos do cesto são ruins, porém, pra muitos que olham de fora não há diferença.