Ao contrário de 2013, quando a região suleste paranaense havia conseguido diminuir o número de mortes violentas em relação ao ano anterior, em 2014 houve um sensível crescimento dos casos. Foram 79 homicídios, contra 76 de 2013; aumento de 3,9%. Porém, apesar do aumento, o número é bastante inferior aos alarmantes 115 vítimas registrados em 2012.
O quantitativo de vítimas de crimes relativos à morte é baseado em dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) divulgados na última semana, com base em informações da Polícia Civil. Segundo os números do setor, nos dez municípios da região a maior quantidade de crimes violentos foi de homicídios dolosos, com 71 casos. Houve ainda seis latrocínios, que são os roubos seguidos de mortes, e também dois casos de lesão corporal com resultado de morte.
Fazenda Rio Grande, cidade mais populosa do suleste, lidera este ranking negativo da região, com 53 mortes violentas em 2014, sendo 49 homicídios dolosos, dois latrocínios e duas lesões que resultaram em morte. Na Lapa foram 11 casos, sendo oito homicídios e três latrocínios. Mandirituba teve oito homicídios dolosos. Por outro lado, Campo do Tenente e Piên não tiveram nenhum registro no ano passado.
Os números de algumas cidades podem ser contestáveis, inclusive com informações da própria imprensa de uma quantidade maior de casos. Segundo o sargento Rudnilson Witt, da Polícia Militar de Quitandinha, em alguns municípios pode ter havido morte em confronto com a polícia, o que pode não estar computado nos números da Sesp. No caso de cadáveres encontrados, também não são contabilizados nas respectivas cidades, pois o crime pode ter sido cometido em um município diferente do local onde o corpo foi abandonado.
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