segunda-feira, 17
 de 
março
 de 
2025

Uso de tecnologia em hospitais beneficia pacientes, médicos e instituições

Foto: Envato/Divulgação

Postos de saúde lotados e a todo momento ambulâncias chegam com mais pacientes graves necessitando de cirurgias. O Brasil é um dos países recordistas em cirurgias, somente em 2023, realizou aproximadamente 2,73 milhões de cirurgias entre janeiro e setembro. Isso equivale a cerca de 303.232 cirurgias por mês. No entanto, esse número é 27% menor do que o registrado antes da pandemia de Covid-19, ou seja, ainda há um gap muito grande a ser vencido.

Uma das armas que os hospitais têm usado para fazer frente a esse número é a tecnologia. Um relatório recente da
FOLKS, intitulado “Mapa da Transformação Digital dos Hospitais Brasileiros 2024”, destacou que, embora 62% dos hospitais reconheçam a importância da tecnologia em seus planos estratégicos, apenas 18% possuem estratégias bem definidas. A falta de governança e planejamento coordenado são fatores que impedem que todo o potencial da transformação digital seja aproveitado.

Foto: Divulgação

Para Marcelo Lonzetti, especialista em tecnologia RTLS e diretor da empresa ztrax Monitoramento, é preciso haver um encontro entre o dia a dia dos hospitais e a governança para encontrar soluções rápidas para problemas antigos:

“Quem trabalha rotineiramente nos hospitais já se deparou com cenas que parecem estranhas, pacientes aguardando liberação de salas para cirurgias emergenciais e salas de cirurgias vazias. Alguém errou. A tecnologia permite acabar com esse tipo de situação. É possível controlar os tempos de uso, limpeza e liberação das salas, estabelecer níveis de serviços (SLA) e reduzir com isso, o tempo de setup dessas salas” afirma o especialista.

A solução RTLS (real time location system) se utiliza da tecnologia bluetooth através da instalação  de antenas no teto e uso de pequenos tags nas pessoas e equipamentos, entregando ambiente único e totalmente gerenciável. Bastante difundido na Europa, chega ao Brasil com a missão de incluir o país nos níveis de produtividade exigidos pela medicina moderna. 

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