Em videoconferência, realizada na última segunda-feira, um plano de ação de combate à febre amarela foi debatido na sede da Secretaria de Estado da Saúde, com representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria do Estado de São Paulo.
Paralelamente, a Superintendência de Vigilância em Saúde também traçou um plano com a 2ª Regional de Saúde, que reúne Curitiba e outros 28 municípios da Região Metropolitana. A vacinação está sendo intensificada em função do aparecimento de casos da doença em São Paulo, perto da divisa com o Paraná.
Na região, os dez municípios do suleste paranaense também estão reforçando as ações preventivas, como é o caso de Agudos do Sul. “Estamos trabalhando desde o final de novembro de 2018 e levamos a vacinação em todas a áreas rurais com profissionais habilitados para realizar a mesma. E a vacina continua sendo ofertada no posto de saúde, diariamente”, informou Lucinéia de Camargo, da coordenação da vigilância epidemiológica.
Em Fazenda Rio Grande, segundo a coordenadora de imunização, Graciele Batista, a procura pela vacina vem sendo positiva. “Vamos fazer um período de intensificação, junto com a atenção básica, buscando nas casas aqueles que devem ser imunizados”, destacou.
A vacina contra a febre amarela é destinada ao público com idade entre nove meses e 59 anos, 11 meses e 29 dias, e está disponível em todas as unidades de atendimento do Estado, todos os dias da semana. No Paraná, até o momento, não há circulação do vírus. Desde julho do ano passado, houve 17 notificações; dessas, 15 já foram descartadas e duas continuam sob investigação.