O agronegócio no estado do Paraná vem conquistando resultados surpreendentes e, curiosamente, caminhando na contramão da crise pela qual atravessa o Brasil nos últimos anos. Para se ter uma ideia, a safra de grãos 2016/2017 vai fechar em 39,15 milhões de toneladas. Números expressivos também com o abate de aves, suínos e bovinos, que mais uma vez deve passar das 5 milhões de toneladas. E a produção de leite, com bom desempenho, fica em torno de 5 bilhões de litros.
Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) mostram que o Paraná representa papel de destaque nas exportações brasileiras, sendo o maior negociador de carnes para o exterior, e o terceiro lugar no ranking dos volumes exportados de cereais, do complexo soja, complexo sucroalcooleiro e de produtos florestais.
Mas tudo isso não acontece por acaso. Além da força de trabalho dos homens do campo, é a tecnologia empregada, a visão de mercado e força das cooperativas que tem feito a diferença. Um exemplo recente é da CVale, cooperativa instalada em Palotina, que inaugurou uma fábrica de produção de peixes com 10 mil metros quadrados, investimento de R$ 110 milhões e com capacidade inicial de produção de 75 mil tilápias por dia. Vai empregar, já de início, 450 pessoas.
As cooperativas são a grande demonstração de um país que dá certo quando união de esforços, competência administrativa, seriedade e transparência estão em primeiro plano. Na região, estamos acompanhando alguns exemplos e torcendo para que esse mesmo dinamismo tenha reflexos na vida das cidades e das pessoas. Existem diversas referências, reforçando a esperança de que há caminhos para o futuro do país