Histórica ponte metálica do Rio da Várzea passa por reforma completa, com melhorias das estruturas de concreto e estruturas metálicas. Placas de advertência e sinalização provisória orientam os usuários
A centenária ponte sobre o Rio da Várzea, na PR-427, entre a Lapa e Campo do Tenente, terá o trânsito liberado em breve. A Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL) deve liberar no início de julho o tráfego de veículos na estrutura.
O bloqueio do tráfego teve início em janeiro deste ano, uma vez que a ponte é de pista única, não sendo possível a operação pare-e-siga que geralmente é utilizada em obras dessa natureza. A obra atualmente passa por uma reforma geral por meio de iniciativa do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), que vai realizar melhorias semelhantes em 195 pontes, viadutos, trincheiras e estruturas semelhantes em todo o Estado.
A previsão é de concluir a instalação de um novo gradil metálico no tabuleiro da ponte até o final de junho, podendo então retomar o tráfego de veículos de passeio e caminhões pequenos na primeira semana do mês seguinte.
Estão previstas ainda nas melhorias limpeza, tratamento e pintura de todos os elementos metálicos em não conformidade; uma nova passarela sudoeste alargada; novas lajes de transferência em ambos os lados da ponte, bem como novo pórticos de proteção em suas entradas; tratamento da coluna inferior e da coluna central; substituição de toda a defensa metálica e outros serviços de manutenção necessários. O investimento é de R$ 3,91 milhões, devendo ser totalmente concluída até o final de julho, com serviços complementares.
A estrutura conta com placas de advertência e sinalização provisória orientando os usuários, além de barreiras e cavaletes para impedir o acesso à ponte, garantindo a segurança de condutores e funcionários da reforma.
Centenária – A ponte possui extensão de 152,95 metros e largura de apenas 5,24 metros, que incluem passarela para pedestres com 80 centímetros e pista única de 3,3 metros de largura. Histórica, a estrutura era utilizada como linha férrea até o início dos anos 60 e, após a alteração do traçado da estrada de ferro, ela teve seus trilhos retirados e foi adaptada para ser incorporada à PR-427. É estimada que a estrutura tenha mais de 130 anos.