A Copa do Mundo de futebol chegou de forma tímida e com os brasileiros pouco empolgados com a seleção nacional, talvez por conta do resultado em 2014 e de todo cenário de crise e incertezas que o país atravessa nos últimos anos. Imaginava-se, inclusive, que os brasileiros não dariam muita importância para os jogos do nosso time no mundial. Mas, como todos falam, futebol é paixão. Tão logo começou a primeira partida da seleção, o humor, a disposição e as atenções foram melhorando e do primeiro para o segundo, e do segundo para o terceiro jogo, já era totalmente diferente o cenário do Brasil em relação a Copa do Mundo. O envolvimento foi ganhando corpo e chegamos a acreditar, inclusive, no hexa.
O resultado do Brasil na Copa do Mundo realmente não foi o esperado. Criamos expectativas e ficamos, mais uma vez, no meio do caminho. No entanto, quando chegamos para a partida com a Bélgica, percebemos o quanto estávamos envolvidos. O futebol novamente tinha contagiado o Brasil.
Passada a Copa do Mundo de futebol o país viverá um novo e importante momento na sua história: as eleições. Por isso fazemos mais uma vez essa reflexão em torno do que poderemos produzir com a nossa participação no pleito eleitoral. Será que teremos um melhor resultado na urna do que no mundial? É sabido da descrença do eleitor em relação à classe política e o futuro do país e suas instituições. Na semana passada falamos desse assunto expondo o número expressivo de eleitores que deixaram de votar nas últimas eleições e daqueles que estão propensos a não votar em outubro próximo. Ou seja, a importância decisiva do “não voto”.
O resultado do Brasil na Copa do Mundo, que não foi nem de perto o que se acreditava, tem diversas explicações.
Há apontamentos inúmeros de erros cometidos e do que poderia ter sido feito, mas que não foi. A escolha de nossos representantes também é resultado de erros cometidos e da ausência de atitudes. O voto mal feito ou até mesmo o não voto é o princípio de consequências que impactam na vida de todos nós. Muitos países que fizeram escolhas erradas sofreram por muito tempo e até hoje não conseguiram recuperar a condição necessária para dar o mínimo de qualidade de vida e segurança à sua gente.
Para ganhar uma Copa do Mundo é fundamental se preparar para tanto. Para fazermos boas escolhas também necessitamos estar devidamente preparados. O que vai acontecer com o futuro do país é resultado do que vamos decidir sobre seus governantes. Por isso vamos aprofundar em nosso espaço de opinião essa reflexão sobre a eleição desse ano e que futuro queremos para as nossas cidades, nosso estado e para o Brasil.
2018 é um ano que podemos fazer a diferença e dar uma nova chance ao país.