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2024

Suleste paranaense tem três prefeituras com boa gestão fiscal

Na secretaria da Fazenda da Lapa, trabalho constante na gestão dos recursos públicos/Foto: O RegionalDos dez municípios da região, cinco melhoraram e outros cinco pioraram seu desempenho na gestão pública. É que revela o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2015, divulgado na última semana, com base em números de 2013. O estudo é do Sistema Firjan e tem abrangência nacional.
As prefeituras do suleste paranaense que melhoraram seu desempenho no índice são Agudos do Sul, Fazenda Rio Grande, Lapa, Quitandinha e Tijucas do Sul, enquanto que Campo do Tenente, Contenda, Mandirituba, Piên e Rio Negro tiveram números piores em 2013 no comparativo com 2012.
As cidades que alcançaram índice classificado como de conceito B, de boa gestão, no estudo são Lapa, com IFGF de 0,6501, se destacando no indicador liquidez; seguida de Fazenda Rio Grande, com 0,6163, tendo boa avaliação nos gastos com pessoal; e Tijucas do Sul, com 0,6126, cujo destaque também foi a liquidez. Por outro lado, os três menores índices da região foram de Campo do Tenente, com 0,3157, apresentando dificuldade na liquidez; Piên, com 0,4095, tendo baixa avaliação no quesito de gastos com pessoal; e Mandirituba, com 0,4307, também com ruim desempenho na liquidez. No geral, o indicador de receita própria foi o mais baixo em cinco prefeituras da região da Amsulep.
Segundo a prefeita da Lapa, o bom resultado do município é fruto do controle rigoroso nos gastos, dos esforços para elevar a arrecadação, da redução dos cargos em comissão, dos investimentos realizados e do empenho para honrar dívidas. “Mantemos o compromisso de fazer uma boa gestão financeira e este índice divulgado agora comprova que estamos no caminho certo”, avalia.
O que o índice avalia
São cinco indicadores: receita própria, que mede a dependência em relação às transferências dos estados e da União; gastos com pessoal, que mostra quanto se gasta com a folha, em relação ao total da receita corrente líquida; investimentos, que acompanha o total investido em relação à receita; liquidez, que verifica se as prefeituras estão deixando em caixa recursos suficientes para honrar suas obrigações de curto prazo; e custo da dívida, correspondente às despesas de juros e amortizações em relação ao total das receitas líquidas reais. O índice varia de 0 a 1, classificando com conceito A (gestão de excelência, superior a 0,8 ponto), B (boa gestão, entre 0,6 e 0,8), C (gestão em dificuldade, entre 0,4 e 0,6) ou D (gestão crítica, inferior a 0,4).

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