Região tem escolas selecionadas em programa do Ministério da Cultura

Duas escolas do suleste paranaense tiveram projetos selecionados dentro do programa Mais Cultura nas Escolas. Elas são das cidades de Mandirituba e Lapa e integram uma relação de estabelecimentos de ensino de todo o país que tiveram projetos de atividades culturais selecionados pelo Ministério da Cultura.
O programa Mais Cultura nas Escolas, uma parceria dos Ministérios da Cultura e da Educação, tem investimento de R$ 100 milhões em sua primeira etapa e cada projeto selecionado receberá cerca de R$ 20 mil para desenvolver as atividades culturais, que devem ser iniciadas em abril. Os recursos serão repassados diretamente aos estabelecimentos, por meio do Programa Dinheiro Direto nas Escolas (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
A Escola Municipal Vitor Leal Claudino, de Mandirituba, foi uma das contempladas. Localizada no distrito de Areia Branca dos Assis, ela já conta com o Mais Educação e agora passa a integrar também o Mais Cultura. Celia Regina da Cruz, coordenadora do programa na escola, conta que o nome do projeto selecionado é “Conhecendo meu Município”.
Segundo a coordenadora, a intenção, a partir de um mapa, é percorrer o município, centro e interior, e depois colocar neste mapa os locais interessantes visitados, seja pontos turísticos ou históricos, além de se aprofundar na história do município e do próprio bairro de Areia Branca. No final, o material coletado e investigado será transformado em livro e DVD para ser distribuído às escolas do município. “Essa já era uma ideia que queríamos implantar. Agora, surgindo a oportunidade, a transformamos em projeto e ele foi selecionado”, completa ela.
Outro estabelecimento da região que também teve projeto contemplado pelo Mais Cultura é a Escola Municipal Abigail Cortes, da Lapa. “Valorizando a Cultura Lapeana” é o nome do projeto, que visa o estudo das etnias que formam a sociedade local. Segundo a coordenadora Alzira Maynardes, o projeto engloba pesquisa sobre tropeiros, indígenas e imigrantes. “Faremos apresentações de danças folclóricas e comidas típicas”, completa.