A região suleste paranaense registrou um pequeno avanço em desenvolvimento municipal no período de um ano. É o que mostram os números do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), edição 2014 – ano-base 2011, divulgado no último final de semana. O estudo foi realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O índice é calculado com base em dados de três indicadores – um de educação, um de saúde e outro de emprego e renda. Na média dos dez municípios do suleste, o índice de 2011 foi de 0,6812, um avanço de 0,58% na comparação com a média do ano anterior. Isso deixa a região com status de desenvolvimento moderado.
Analisando-se as cidades do suleste individualmente, apenas cinco melhoraram seus índices na comparação com o IFDM de ano-base 2010 – Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Piên, Quitandinha e Tijucas do Sul. Neste último levantamento do índice, nenhuma cidade da região figura entre as 100 mais bem colocadas do Paraná ou entre as 1.000 melhores classificadas do Brasil.
Rio Negro, mesmo com queda em relação ao ano anterior, continua tendo o melhor índice da região, com 0,7314, média que se mantém principalmente pela boa avaliação no setor de educação. Segundo o secretário de Educação do município, Alessandro Linsingen, Rio Negro tem um bom histórico no setor e a atual administração vem investindo em creches, escolas, material didático, capacitação, entre outros. “A educação é prioridade na atual gestão”, enfatiza. O segundo melhor IFDM 2011 foi o de Tijucas do Sul, 0,7296, seguido de Mandirituba, com 0,7225.
Com exceção de Rio Negro, todos os demais municípios do suleste tiveram seu melhor desempenho no estudo no quesito saúde. Por outro lado, foi em emprego e renda que os municípios tiveram seus números mais baixos. É essa área que puxa para baixo, por exemplo, os índices de Agudos e Contenda.
