Google Ads, Meta Ads, mídia programática… São muitos os nomes de plataformas de anúncios online em que empresas e agências apostam suas fichas para atrair o público, gerar cliques e, idealmente, converter isso em vendas ou engajamento. Mas e quando o site está fora do ar ou enfrentando instabilidade?
Boby Vendramin, Planner da KAKOI Comunicação, conta que o site é um organismo vivo e precisa ser alimentado e cuidado para que ele não falhe na hora em que é mais preciso:
“É importante que as empresas entendam que o site precisa ser rápido, responsivo e estar com tudo atualizado, incluindo plugins, além, é claro, da segurança.”
No mundo dos anúncios pagos, o custo médio por clique (CPC) no Google Ads, por exemplo, varia muito, mas, no Brasil, fica em torno de R$ 1 a R$ 5 por clique em setores competitivos como varejo e tecnologia. Toda vez que o possível cliente é impactado com o anúncio, clica e não tem a resposta correta — como o site não abrindo ou lento —, isso leva a um prejuízo além do próprio custo do clique:
“Primeiro, tem a questão direta da perda de vendas. Imagine alguém animado com um anúncio de uma promoção, clica no link e… nada. O site não carrega ou demora tanto que a pessoa desiste. Esse cliente perdido pode não voltar, ainda mais se encontrar um concorrente que entregue rapidinho o que ele quer”, explica Vendramin.
Segundo estimativas de mercado, grandes varejistas online chegam a perder algo entre 1% e 3% da receita diária quando seus sites ficam fora do ar. Por exemplo, em 2022, a Americanas, uma gigante do e-commerce brasileiro, teve um prejuízo estimado em R$ 250 milhões por quatro dias.
Estudos sobre experiência do usuário mostram que 53% das pessoas abandonam um site se ele demorar mais de 3 segundos para carregar. Uma pesquisa da Google apontou que a probabilidade de bounce (quando o usuário sai rapidinho) aumenta em 32% se o tempo de carregamento vai de 1 a 3 segundos. Se o site está fora do ar, esse número vai para 100% dos cliques perdidos do anúncio.