quinta-feira, 9
 de 
maio
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2024

Proposta de rezoneamento eleitoral pode causar mudanças na região

Reunião reuniu autoridades para debater as possíveis mudanças. Foto: O RepórterUma recente resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode causar mudanças em cartórios eleitorais em todo o país, inclusive no suleste paranaense. O documento trata do rezoneamento e até da extinção de zonas eleitorais, com objetivo de reduzir gastos com a manutenção das estruturas.

Nesta semana, o cartório eleitoral de Fazenda Rio Grande realizou uma reunião com autoridades da região a qual atende para tratar do assunto, como os prefeitos Marcio Vozniack, de Fazenda, Luís Antônio Biscaia, de Mandirituba, e Luciane Teixeira, de Agudos do Sul, vereadores e deputados, além do juiz eleitoral Thiago Bertuol Oliveira. Uma das cogitações é a possibilidade de Agudos e Mandirituba virem a integrar outra zona eleitoral, como Rio Negro.

Segundo Samantha Balduíno dos Santos Ferst, do cartório, o intuito do encontro foi promover esclarecimentos sobre a resolução e os quesitos que estão sendo avaliados. Um dos apontamentos feitos é de que estas duas cidades precisariam de um número maior de eleitores. A prefeita de Agudos, por exemplo, disse que vai incentivar na cidade o alistamento eleitoral dos jovens e a regularização das pessoas que estejam com pendências junto a Justiça Eleitoral para evitar mudanças.

O cartório de Rio Negro informa que ainda não há nada concreto e que a própria resolução impediria o ingresso de mais dois municípios. Segundo o servidor do órgão Robson Machado dos Reis, o máximo por zona é de cinco cidades e esta já possui quatro; ou seja, apenas mais um poderia ingressar. Ele explica que o rezoneamento ainda vem sendo estudado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele ainda esclareceu que, no caso de Rio Negro, não deve haver extinção da zona, pois ela atende aos critérios em relação à densidade populacional e número de eleitores.

Na Lapa, a chefe de cartório Mônica Simão salienta que foram passados os dados da região para o TRE para que este faça as análises necessárias. “As zonas eleitorais estão promovendo também audiências sobre o assunto. Em breve deveremos realizar uma aqui da zona eleitoral da Lapa”, completa.

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