domingo, 1
 de 
junho
 de 
2025

Projeto Patrimônio Vivo chega em Piên e Tijucas do Sul

Projeto busca valorizar a identidade e formação de cada município. Foto: Divulgação
Projeto busca valorizar a identidade e formação de cada município. Foto: Divulgação
Com a proposta de conectar gerações e celebrar as referências culturais do Paraná, um projeto que tem percorrido o interior do estado realiza sua terceira edição a partir do dia 19 de maio, percorrendo mais cidades

A terceira edição do Patrimônio Vivo, que terá início a partir de 19 de maio e irá até o final de junho, vai passar por Piên e Tijucas do Sul, com o objetivo de valorizar a identidade e formação de cada município. Ele é realizado pela produtora Olaria Cultural, com um projeto aprovado pela da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal.

Em Tijucas do Sul acontecerá nos dias 22 de maio a 17 de junho. Em Piên, para fechar o ciclo, ocorrem nos dias 2 a 17 de junho. As aulas são realizadas em diferentes dias da semana em cada cidade, mas todas as oficinas têm uma carga total de 40 horas, sendo 32 horas presenciais em oito módulos de quatro horas e oito horas de atividade extra-sala.

Em cada um deles, inicia com oficinas abertas aos moradores das cidades, todas gratuitas, para identificar referências culturais de cada região e, a partir daí, produzir exposições interativas. Numa segunda fase, as exposições, compostas por fotos e textos, criados pelos participantes das oficinas, serão abertas ao público e doadas aos órgãos culturais municipais.

As oficinas vão pesquisar temas como músicas e festas tradicionais, gastronomia, artesanato, ofícios antigos, saberes populares, lendas e costumes locais, entre outros. As inscrições para estas oficinas culturais são gratuitas e já podem ser realizadas no site da produtora que realiza o projeto, a Olaria Cultural – www.olariacultural.com.br.

O público geral pode participar, sem a necessidade de experiência prévia em pesquisa ou cultura. Jovens a partir de 16 anos também podem se inscrever. Após o término dos ciclos de oficinas, as exposições terão as datas agendadas.

O projeto foi organizado pelas pesquisadoras Lia Marchi e Carol Mira, que destacam sua importância para manter vivas as tradições culturais locais.

A pesquisadora Lia Marchi destaca que em cada cidade, vão realizar junto com os moradores locais, reunidos nas oficinas, uma pesquisa para elencar alguns dos patrimônios vivos do local e contar sua história nas exposições.

Carol Mira comenta sobre as edições anteriores. “As exposições levaram as histórias para crianças, jovens, adultos e idosos de seus municípios, partilhando com a comunidade estas riquezas culturais. E, mais do que isso, valorizaram e criaram vínculos entre o passado e o futuro”, enfatiza.

Em edições anteriores, a Lapa foi contemplada pelo projeto. A exposição retratou a coxinha de farofa da Lapa, as belezas do Parque do Monge, o uso do pilão tradicional, o Theatro São João e seus 140 anos de história, o lenhador tradicional da cidade, artesanato com palha, a tradicional Congada e seu legado vindo da África.

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