Instituições sociais e organizações da sociedade civil (OSC) sem fins lucrativos que foram aprovadas para sediar as atividades formativas agora têm em andamento cursos nos setores de alimentação e de cuidados estéticos em Curitiba, Londrina e Ponta Grossa
Estão em andamento cursos profissionalizantes gratuitos dedicados ao público feminino, financiados por uma chamada pública aberta este ano pela Copel. Instituições sociais e organizações da sociedade civil (OSC) sem fins lucrativos que foram aprovadas para sediar as atividades formativas agora têm em andamento cursos nos setores de alimentação e de cuidados estéticos em Curitiba, Londrina e Ponta Grossa.
Na capital paranaense, a primeira turma concluiu o curso de confecção de doces para festas, ocorrido em outubro, no Senac, com a participação de 15 mulheres migrantes atendidas pela instituição Cáritas-PR. Uma segunda turma já está em andamento e outras três devem ocorrer até o fim de novembro, com o preparo de doces e salgados para festas. “Fizemos a escolha desses cursos porque as mulheres que atendemos são, na maioria, donas de casa. E a preparação dessas receitas são uma chance de empreender e gerar renda, empoderando essas mulheres”, explica Cassandre Pierre, assistente de integração na Regional do Paraná da Cáritas.
Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, mulheres atendidas pela Comunidade Terapêutica Rosa Mística e pela Cáritas participam de cinco turmas em cursos na área da estética, e uma na área de alimentação.
Já em Londrina, no Norte paranaense, o Clube das Mães Unidas oferta cursos profissionalizantes do Senac na área estética, com quatro turmas já preenchidas. A primeira turma, com 14 inscritas, está estudando a colorimetria capilar – desde a formação das cores, novos produtos e técnicas, até os cuidados com a segurança nas atividades desenvolvidas em salões de beleza. Seis participantes já eram alunas do curso de cabeleireira na instituição, e as demais estão buscando atualização para seguir no mercado.
A pedagoga da instituição, Jaqueline Suzana Lourenço, explica que o foco é educação socioprofissional, a fim de contribuir com o processo de inclusão produtiva das participantes. “Atualmente, 90% do nosso público é formado por mulheres, e temos uma demanda muito grande hoje de profissionais da beleza que precisam se aperfeiçoar. Este é um ramo muito dinâmico”, destaca.
MAIS QUE ENERGIA – A chamada pública SGD 001/2024 destinou um investimento de R$ 100 mil para a execução dos cursos. A iniciativa tem como objetivo impulsionar o atendimento ao público feminino com vistas à promoção da equidade de gênero, por meio de uma qualificação mais sólida e diversificada para o mercado de trabalho. Todas as mulheres participantes recebem certificados na conclusão dos cursos.
AGENDA 2030 – Um dos critérios de avaliação e seleção das instituições foi o compromisso em adotar e fortalecer políticas consistentes e atender a legislação aplicável para a promoção da equidade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres. A equiparação de oportunidades para homens e mulheres, bem como o fim da discriminação e da violência contra a mulher formam um dos objetivos globais elencados pela ONU para esta década, com os quais a Copel está comprometida.
Fonte: AEN/PR