sexta-feira, 29
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março
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2024

Produtores intensificam os trabalhos na colheita de uma nova safra de soja

Marco Belniacki iniciou a colheita da sua lavoura nos últimos dias. Foto: Arquivo/O RegionalA soja é uma das alternativas que têm papel fundamental no desenvolvimento do setor agrícola de toda a região. Segundo números da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em 2017, esta cultura teve receita superior a R$ 417 milhões e, ano a ano, vem ganhando cada vez mais espaço. Nas últimas semanas, os produtores deram início à colheita de uma nova safra.

Em Quitandinha, o agricultor Marco Belniacki conta que nos últimos meses, durante o período de formação da lavoura, enfrentou dificuldades devido às condições climáticas desfavoráveis. “Tivemos excesso de chuva após o plantio, seguido de uma forte estiagem”, recorda. Em virtude destes fatores, ele estima que a produção terá uma perda de 15% em relação à anterior. “Estamos colhendo em torno de 140 sacas por alqueire, mas temos pontos em que há uma queda considerável”, relata.

A pretensão do agricultor é concluir toda a parte da colheita dentro de 15 dias. “O trabalho está seguindo em um bom ritmo e, se não houver chuva, certamente estaremos concluindo este serviço neste período”, estima Belniacki, que tem acompanhado a variação do preço da soja. “Nesta safra, o valor da saca está em cerca de R$ 75,00, montante abaixo do ano anterior, quando estava em aproximadamente R$ 80,00. Temos a expectativa por uma melhora e por conseguir boas vendas”, destaca.

Produção de soja movimenta uma grande receita para a região

Para o agrônomo da Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, Carlos Alberto Klenk, apesar dos fatores climáticos instáveis, esta safra deverá ter melhores resultados que a anterior, quando também foram registrados prejuízos devido à falta de luminosidade. “As lavouras que foram plantadas no período mais tarde sofreram menos impacto. Tivemos uma perda pequena com a ferrugem, mas nada significativo”, avalia Klenk, destacando o desenvolvimento da soja na região. “Esta cultura tem se mostrado rentável e ganhado espaço perante a outras, como o caso do milho e do feijão”, comenta.

Em relação a venda da produção, Klenk ressalta que o preço tem variado conforme o comportamento do mercado internacional. “Atualmente, a saca está sendo comercializada a R$ 74,00, no entanto, é importante o produtor estar atento ao mercado para vender a produção em um momento oportuno, de alta no preço”, salienta.

A previsão é de que toda a colheita seja encerrada na segunda quinzena deste mês.

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