A atual administração da prefeitura de Mandirituba entregou aos vereadores um relatório de 15 páginas sobre o quadro financeiro do município. O estudo foi apresentado na reunião do legislativo na última terça-feira pelo secretário de Administração e Finanças Divonsir Ramos. Segundo ele, são pendências somadas ao longo dos últimos 12 anos, ou seja, das três gestões anteriores.
Na soma, a dívida da prefeitura com fornecedores, prestadores de serviço, conveniados, INSS e FGTS chegam a 3,8 milhões de reais. “Hoje existem mais de 1 mil agendas com a prefeitura só sobre questão de pagamentos atrasados. Estamos devendo inclusive para Copel e Hospital do Rocio, e com o FGTS há um pagamento mensal de 200 mil reais. Há ainda dívidas de investimentos mais recentes como do asfalto em Areia Branca dos Assis e dos dois caminhões que foram adquiridos ”, relatou.
Divonsir Ramos destacou que o montante de dívida preocupa o novo governo do município porque impede novos investimentos e a execução de muitos serviços. “Mandirituba tem uma arrecadação abaixo da sua demanda e com dívida fica ainda mais difícil trabalhar”, disse. Ele comentou que algumas ações serão promovidas no setor de tributação para melhorar a arrecadação local e a outra alternativa é buscar recursos junto aos governos estadual e federal sem contrapartidas da prefeitura.