Foi assinado nesta semana protocolo com o reajuste do preço do tabaco. Isto foi resultado de reuniões individuais mantidas na terça e na quarta-feira pela representação dos fumicultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná com as empresas fumageiras. Além disso, houve o restabelecimento de uma tabela de preços única para a safra 2012/2013. A proposta de reajuste de 7,5% apresentada pelas entidades que representam os produtores de fumo e aceita pelas empresas eleva o preço do BO1 para R$ 8,70 o quilo e R$ 130,50 a arroba.
Segundo os representantes dos produtores de tabaco, o resultado das reuniões é considerado positivo. “Firmamos o percentual de reajuste em 7,5% e assinamos o protocolo que proporciona diversas garantias ao fumicultor, como a compra de toda a safra, pagamento em quatro dias, frete e outros”, explica a comissão. Além disso, o acordo, feito individualmente com cada empresa, garante a revisão dos valores das subclasses de tabaco e de uma avaliação conjunta do custo de produção.
A representação dos produtores de tabaco é formada pelas federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). As reuniões ocorreram nas sedes das empresas fumageiras.
No suleste paranaense, muitas famílias trabalham na produção de tabaco e as definições ocorridas têm influência na economia local.
Redação