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Posse de arma entra mais uma vez na pauta do Congresso

Polêmico assunto do desarmamento está novamente em pauta com mudanças no estatuto. Foto: DivulgaçãoO Brasil aprovou em 2003 o Estatuto do Desarmamento, proibindo a comercialização e o porte de arma por parte de civis. A lei gerou muitas críticas, no entanto, foi o caminho encontrado para frear a violência e o expressivo número de mortes por armas de fogo. O tema é constantemente lembrado quando acontecem casos de massacres nos Estados Unidos, como aconteceu na semana retrasada em uma escola na Flórida. No cenário nacional, a situação caótica da segurança pública no Rio de Janeiro também provoca contradições quando se fala em posse de armas.

Nesta semana, foi grande a movimentação na câmara federal em torno de mudanças no Estatuto do Desarmamento. Há um grupo de deputados que defende a aprovação de novas leis para facilitar o acesso das pessoas a posse de armas, principalmente permitindo que as famílias possam ter armas em suas residências. Se por um lado alguns parlamentares defendem a ideia, existem alguns especialistas que consideram as propostas como um retrocesso e defendem que desde a aprovação do desarmamento mais de 160 mil vidas foram salvas.

Ainda nesta semana, um vídeo postado nas redes sociais pelo cantor Gusttavo Lima reacendeu o tema. O sertanejo, que foi vítima de um assalto, defendeu a autorização para posse de armas. Nos Estados Unidos, porém, crescem as manifestações contra a livre comercialização e posse de armas de fogo.

O jornal O Regional consultou leitores da região sobre o tema e a grande maioria se posicionou a favor do estatuto, ou seja, contra a flexibilização da posse de armas. Do total de pessoas que se manifestaram, 90% defendem a manutenção do controle.

As cidades locais apresentam cenário diferente dos grandes centros quando se trata de crimes por arma de fogo, com índices muito inferiores. No entanto, mesmo não sendo dados oficiais, quem possui arma na região geralmente não concluiu o registro.

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