sexta-feira, 29
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março
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2024

Portos paranaenses têm melhor índice de desenvolvimento ambiental do Brasil

Foto: claudio Neves
Foto: claudio Neves

Com mais de 20 programas permanentes, os portos paranaenses encerram o ano como os terminais públicos de grande porte com melhor índice de desenvolvimento ambiental do Brasil. Além de ter uma diretoria específica para tratar o tema, com biólogos e engenheiros ambientais no quadro fixo, a autoridade portuária paranaense conta com uma empresa contratada exclusivamente para as ações de Meio Ambiente.

São 20 colaboradores permanentes, em Paranaguá, e mais 50 profissionais especializados. “O desenvolvimento sustentável é possível e o Paraná tem provado isso ao longo do tempo. A cada ano, nossas atividades mostram a importância de investir em programas para proteger nossa baía e conscientizar as gerações futuras”, explica o diretor de Meio Ambiente da empresa pública Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana.

EVOLUÇÃO – Nos últimos cinco anos, os portos paranaenses cresceram em movimentação de cargas e em cuidados com a natureza. A evolução fez com que o Porto de Paranaguá fosse reconhecido, ano a ano, pelas ações realizadas. Além do Índice de Gestão Ambiental, da Antaq, o reconhecimento veio na última Conferência do Clima, em evento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019.

AÇÕES – Os programas ambientais são classificados em três meios de atuação:  físico, biótico e socioeconômico.  No mar, foram 3.010 vistorias a bordo de navios para verificar a água de lastro – usada para manter o peso e estabilidade das embarcações.

As equipes também coletaram 1.634 amostras de água, em 93.720 análises de parâmetros realizados. No fundo das baías de Paranaguá e Antonina foram coletadas 437 amostras de sedimentos, resultando em mais de 16 mil análises, entre 2016 e 2020.

Em terra, entre 2016 e 2020, as equipes fizeram mais de 20 mil medições da qualidade de fumaça expelida por caminhões e outras máquinas. Além disso, a qualidade do ar foi monitorada durante 552 dias em 12 pontos de Paranaguá e três em Antonina.

Nas avaliações de ruídos, foram 2.440 medições, totalizando 203 horas em 21 pontos de Paranaguá e oito pontos de Antonina.

Os resultados são expressivos, também, na comunicação com a população, com 18 campanhas realizadas: 4.287 spots de rádio,  52 campanhas publicitárias em jornais de grande circulação local e a divulgação de 186 outdoors sobre os programas ambientais da Portos do Paraná.

AÇÕES EDUCATIVAS – Mais de 5.300 crianças participaram de oficinas educativas nas escolas municipais de Paranaguá, Antonina e Pontal do Paraná. Nas comunidades pesqueiras, foram 11 oficinas de diagnóstico socioambiental participativo, com 153 participantes. Com os trabalhadores dos portos, 104 treinamentos sobre resíduos sólidos foram realizados.

PESCADOS E MANGUEZAIS – Quase 43 mil desembarques pesqueiros foram monitorados e aproximadamente 1.657 toneladas de pescados foram registradas. No banco de dados do programa, constam 1.649 embarcações de pesca nas baias de Antonina e Paranaguá.

Nos manguezais foram realizadas 113 ações de limpeza e retiradas de mais de 11 toneladas de resíduos. No monitoramento da biota aquática, foram coletadas mais de 3 mil amostras nas baías de Antonina e Paranaguá.

FAUNA – Cerca de 9.300 km foram navegados para realizar o avistamento de botos e tartarugas, durante 100 dias de monitoramento. Com isso, foram catalogados 335 indivíduos diferentes de botos-cinzas. No ar, as equipes identificaram 150 espécies de aves, em 212 dias de atividade.

Para diminuir e controlar populações de vetores transmissores de doenças, foram realizadas 19 campanhas de avaliação do nível de infestação de roedores e da estimativa populacional de pombos.

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