A BR 116, no trecho que corta a região, entre Curitiba e Rio Negro, terá mais acessos fechados. Por um lado, estas medidas causam transtornos para moradores e comerciantes, mas por outro, podem contribuir para maior segurança na rodovia. Pelo menos é esta a justificativa da concessionária responsável pelo trecho, a Autopista Planalto Sul.
Segundo estatísticas da empresa, apesar do tráfego na rodovia envolver pessoas dos mais diversos lugares do estado e do país, grande parte dos acidentes na região tem vítimas locais. Ou seja, são moradores das cidades cortadas pela BR que acessam ou cruzam a rodovia com frequência.
Em Areia Branca dos Assis, em Mandirituba, já estão acontecendo trabalhos. A intenção, segundo a coordenadora de engenharia, Elaine Alves, é concentrar os acessos em pontos mais estratégicos e seguros. Segundo a Autopista, as modificações foram apresentadas e debatidas com os moradores do bairro no ano passado.
Além disso, outras medidas podem ser tomadas em pontos críticos da rodovia. Nesta semana, houve uma reunião entre concessionária e Polícia Rodoviária Federal (PRF) e um dos assuntos tratados foi a implantação de mais radares, o que deve ocorrer com autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Com o radar, a velocidade menor também ajuda a diminuir a gravidade dos acidentes”, destaca o coordenador de operações, José Delmonego Junior.
Segundo a Planalto Sul, são medidas que devem ser tomadas mesmo com uma redução de quase 30% no número de acidentes já observada no ano passado. De 2.527 ocorrências em 2015, o número caiu para 1.803 em 2016, considerando-se, neste caso, todo o trecho desta concessionária, que vai de Curitiba até a divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A Autopista destaca que painéis interativos e distribuição de panfletos também fazem parte das ações de segurança na BR 116. Além disso, a concessionária ressalta que desenvolve vários programas envolvendo motoristas e comunidades.
