Julgamento do Lula
O Tribunal Regional Federal da 4ª região marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento em segunda instância do ex-presidente Lula sobre o caso do Triplex. Lula foi condenado por Sergio Moro a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente obter benefícios irregulares da empreiteira OAS na forma de um apartamento no Guarujá. Se o ex-presidente for condenado ele pode em tese ser preso e se tornar inelegível, pois o Supremo Tribunal Federal autorizou recentemente que os efeitos de uma condenação passem a valer a partir da decisão em segunda instância.
Assembleia Legislativa I
A Gazeta do Povo noticiou nesta semana que a Justiça condenou 16 funcionários que eram ligados ao gabinete do deputado estadual Nelson Justus (DEM), à época em que ele era presidente da Assembleia Legislativa do Paraná. Acusados de crimes de formação de quadrilha, peculato (desvio de recurso público), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, foram sentenciados a penas que, juntas, somam 195 anos de prisão. O caso veio à tona em 2010, na série de reportagens Diários Secretos, produzida pela Gazeta do Povo e pela RPC.
Assembleia Legislativa II
Segundo nota do jornal, para Sergio Roberto Monteiro, ex-chefe de gabinete de Justus, Edson Artur Borrin e Luís Alexandre Barbosa, considerados como auxiliares diretos do deputado, as penas foram mais pesadas: cada um foi condenado a 49 anos e seis meses de prisão. Eles foram considerados como responsáveis por montar uma rede de parentes nomeados na Assembleia Legislativa, recebendo altos salários. Contudo, no entendimento do Ministério Público, se tratavam de funcionários fantasmas.
Em Piên, o comentário em relação a câmara de vereadores é que o vereador João Nunes (PSDC) tem dominado as reuniões legislativas e deixado os demais parlamentares sem argumentação em muitos debates. São poucos os que fazem frente ou pelo menos tentam contrariá-lo. Nesta semana, por exemplo, João Nunes voltou a usar o termo “Marias Jucélia” para classificar o posicionamento dos demais vereadores.
Fazenda Rio Grande
O final de ano terá um sabor especial para o ex-prefeito de Fazenda Rio Grande, Chico Santos (PSDB). Ele foi absolvido do processo que respondia junto ao Tribunal Regional Eleitoral e que levou ao seu afastamento do cargo de prefeito em 2013. Chico Santos está liberado para participar das eleições, inclusive em 2018, e não tem nenhuma outra restrição. O fato negativo em tudo isso é que ele deixou de exercer um mandato para qual foi democraticamente eleito.
Quitandinha e Mandirituba
Os prefeitos de Quitandinha e Mandirituba, Maria Julia (PSDB) e Luís Antônio Biscaia (PSC), respectivamente, estiveram em Brasília nesta semana para acompanhar os últimos tramites de projetos que preveem liberação de recursos para seus municípios, principalmente na área de infraestrutura. Um assunto em comum tratado na capital federal foi na Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) sobre as obras de melhoria para a segurança dos usuários da rodovia BR 116.
Quitandinha
O vereador Marquinhos da Acarpa (PMDB) pediu licença pelo período de 9 meses da Secretaria e Agricultura do município, onde trabalha como servidor concursado. Segundo ele, a intenção é acalmar os ânimos na relação com a atual administração municipal, que ficou bastante acalorada neste primeiro ano da nova gestão diante das suas posições no legislativo local.
Tijucas do Sul
Após quase todo um ano acertando a casa e obtendo as certidões negativas, a prefeitura de Tijucas do Sul teve os primeiros investimentos liberados pelo governo do estado. O montante angariado ultrapassa R$ 1 milhão, sendo que este valor será destinado para compra de caminhões e máquinas ao setor Rodoviário e de equipamentos para a Secretaria de Agricultura.