Documento, aprovado pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), prevê a inclusão dos distritos de Espigão das Antas e Quatro Pinheiros no perímetro urbano municipal, além da possibilidade de verticalização nas zonas centrais da sede
A revisão do Plano Diretor de Mandirituba foi aprovada pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep). A decisão consta no Diário Oficial do Estado do último dia 4 de abril.
Com o novo documento, está prevista a inclusão dos distritos de Espigão das Antas e Quatro Pinheiros no perímetro urbano municipal, além da possibilidade de verticalização nas zonas centrais da sede. Estão previstos ainda ajustes nos zoneamentos, novas áreas de regularização fundiária e planejamento para manter a qualidade da água dos mananciais de abastecimento.
O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, destacou a parceria entre a agência e as prefeituras visando o desenvolvimento harmonioso dos municípios. “A Amep está atuando de forma muito próxima das cidades, auxiliando na elaboração e planejamento regional e local. Estamos comprometidos em garantir um crescimento urbano sustentável e equilibrado em todas as regiões metropolitanas”, afirmou
De acordo com o prefeito de Mandirituba, Luis Antonio Biscaia, a aprovação da revisão do documento era uma necessidade e um anseio do município. “O Plano Diretor é uma ferramenta crucial para orientar o crescimento urbano de forma organizada e benéfica para todos os cidadãos. Com a inclusão dos novos bairros e as demais medidas previstas, podemos atrair novas empresas e investimentos no município”, ressaltou.
Conforme o Censo de 2022, a população de Mandirituba é de cerca de 27 mil pessoas, com um crescimento de 23% em relação a 2010, crescimento superior ao da própria RMC (10%).
Plano Diretor – Os planos diretores municipais das regiões metropolitanas passam por análise da Amep, que atua como órgão de apoio, contribuindo para o alinhamento das políticas de desenvolvimento urbano com as diretrizes metropolitanas e estaduais.
O Plano Diretor tem como um de seus objetivos promover o desenvolvimento urbano de forma eficiente, estabelecendo diretrizes para o uso do solo, infraestrutura, transporte, habitação e meio ambiente, visando garantir o bem-estar da população, a qualidade de vida e o equilíbrio entre crescimento econômico e proteção ambiental.
O documento ainda serve como um instrumento de planejamento a curto, médio e longo prazo, promovendo o desenvolvimento urbano de forma integrada e coordenada, orientando as políticas públicas e os investimentos municipais.