Representantes da Secretaria estadual da Saúde (Sesa) discutiram nesta segunda-feira (18) com integrantes do Ministério da Saúde, em Brasília, o cenário pós-Covid-19, tendo como principal assunto a manutenção e destino de 600 leitos de UTI habilitados no Paraná ao longo da pandemia. O objetivo é manter essas vagas ativas mesmo com a queda no número de internações, realocando a estrutura para o tratamento de outras doenças. Para isso, o Estado solicitou uma contrapartida do governo federal dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para o secretário Beto Preto, a ida da comitiva à capital federal traça um novo cenário para a Saúde, mudando o foco da estrutura hospitalar, hoje voltada para os casos da Covid-19. “O custeio das UTIs abertas na pandemia está garantido pelo Ministério até dezembro deste ano. O desafio agora é a manutenção deste custeio para 2022, que o Paraná e outros estados pedem ao Ministério da Saúde, mesmo com o cenário do fim da crise sanitária”, disse.
A comitiva do Paraná também reafirmou a necessidade do Ministério da Saúde publicar a portaria que dispõe sobre os recursos das cirurgias eletivas, para que possam ser iniciadas já neste ano.
A equipe discutiu, ainda, as tratativas para o modelo de gestão a ser adotado no Hospital Regional de Guarapuava, além da solicitação para a ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional de Guarapuava e o pedido de mais doses da vacina Astrazeneca para completar esquema vacinal.
Fonte: AEN