Para moradores da região, novo horário favorece atividades físicas

Bem quisto por uns, mas odiado por outros, o horário de verão terá início neste final de semana. Gostando ou não, o fato é que todos acabam tendo que se adaptar ao novo horário. À meia-noite, na madrugada de sábado para domingo, os relógios deverão ser adiantados em uma hora.
Criado para aproveitar melhor a luz natural nos dias mais compridos da primavera e do verão e assim economizar energia, principalmente em horários de pico, o horário diferenciado acaba sendo utilizado por alguns para outras funções. E algumas são muito benéficas, como a prática de atividades físicas.
Com o horário de verão, as pessoas têm mais tempo para praticar exercícios ainda à luz do dia nos finais de tarde. É o caso da vendedora Jacira da Luz, de Agudos do Sul, que, com um grupo de amigas, já motivadas pela chegada das estações mais quentes, começou na semana passada a fazer aeróbica.
São dez pessoas, que se reúnem na casa de Jacira e que contam com orientação de uma professora. “Estamos fazendo três vezes por semana”. Ela ressalta que agora, com o horário de verão, será bem melhor. “Teremos mais tempo, poderemos começar a aula um pouco mais tarde e ainda assim realizar outras atividades após o exercício. Com a chegada do horário de verão pode até aumentar o número de integrantes do grupo, já que as pessoas ficam mais dispostas”, completa.
O funcionário público Cristiano Quadros, de Piên, participa frequentemente de corridas de rua. Ele realiza treinos semanalmente e agora, com o horário de verão, terá mais tempo para treinar ainda à luz do dia. “O novo horário ajudará bastante”, completa.
Se para os esportistas o horário de verão causa uma grande diferença, para alguns comerciantes não há grande alterações quanto o assunto são as vendas. É o que revela o empresário Eberton Natal Alves, que é sócio gerente da loja de material de construção Alves, em Tijucas do Sul. “Agora estamos finalizando o atendimento às 18 horas, no entanto, há dois anos estendíamos em mais uma hora o funcionamento no horário de verão, o que não estava compensando”, relata.
Eberton reitera também que para o segmento em que ele atua o novo horário não traz benefícios. “Em outras áreas o comércio fatura melhor”. Ele também revela que não gosta desta mudança. “Vou dormir mais tarde e tenho de acordar mais cedo”, justifica.