Muitos de nós já ouvimos por diversas vezes que o cão é o melhor amigo do homem. Porém, por alguma ocasião já nos perguntamos se estamos sendo os melhores amigos para eles? Nas cidades da região um problema recorrente é o grande número de cães abandonados ou perdidos nas ruas. Eles estão sujeitos a todo risco de doenças, acidentes ou maus tratos.
Infelizmente não identificamos nenhuma ação concreta dos setores públicos em relação a essa demanda, embora seja cada vez mais perceptível. Nesta semana, por exemplo, a equipe de O Regional foi a campo para saber o que as autoridades estão pensando ou fazendo a respeito. A matéria completa virá na próxima edição.
Sabemos, porém, que esse problema não é unicamente do setor público. Há uma maior necessidade de conscientização das pessoas, principalmente em relação a posse responsável e o controle de natalidade. Primeiro que deve-se evitar a compra ou adoção de cães e gatos por impulso ou modismo, pois esses animais vão viver em torno de 12 a 18 anos, sendo sempre dependentes dos nossos cuidados. Além disso, cada cria (ou ninhada) indesejada traz uma grande consequência.
Os cães são realmente animais diferenciados, basta percebemos quantos exemplos de amor e relação estreita que constroem com seus donos. Por outro lado, ver tantos animais abandonados e perambulando pelas ruas, muitas vezes em estado precário, inclusive machucados e doentios, reforça a necessidade de uma ação mais efetiva nesta área.
O “melhor amigo do homem” não deveria ser um problema nas cidades, na vida das pessoas. Mas, em alguns casos, é dessa forma que eles vem sendo tratados. Está ai um bom motivo para reflexão e atitude conjunta da sociedade.