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2025

Novas ferramentas auxiliam na assistência ao paciente com dengue

Novas ferramentas auxiliam na assistência ao paciente com dengue/Foto: SESAA Secretaria de Estado da Saúde lançou novos materiais que auxiliam no atendimento ao paciente com dengue. Os Cartões do Usuário e Fluxogramas de Classificação de Risco foram apresentados na reunião mensal do Comitê Gestor Intersetorial de Controle da Dengue, em Curitiba, na última terça-feira (10).
“Essa é mais uma ação estratégica da Secretaria da Saúde para reduzir mortes por dengue no nosso estado. Já estamos considerando a previsão de um período de temperaturas elevadas com chuvas no Paraná, ambiente propício para o desenvolvimento do mosquito”, afirma a chefe do Centro de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde, Ivana Belmonte.
O Fluxograma de Classificação de Risco e Manejo do Paciente serve de referência para o profissional de saúde na hora do cuidado com a pessoa que chega à Unidade de Saúde ou pronto atendimento com suspeita de dengue. O esquema orienta a avaliação da classificação de risco e, a partir disso, indica o manejo adequado.
Qualquer pessoa que apresente febre alta e pelo menos dois sintomas como dores de cabeça, manchas na pele, fraqueza, cansaço e dores no corpo (muscular, ossos e articulações) deve buscar imediatamente um serviço de saúde. Atenção, principalmente, para os sinais de alarme, como vômitos, dores abdominais, desconforto respiratório, pressão arterial, entre outros.
A outra ferramenta, o Cartão do Usuário, é baseada no modelo proposto pelo Ministério da Saúde e deve ser entregue a todos os pacientes com dengue. “Mudamos a apresentação do material para estimular o uso pelo paciente. Na nova versão, damos destaque à necessidade de apresentar o cartão sempre que retornar para o atendimento referente à doença no serviço de saúde”, comenta Ivana.
De acordo com o médico do Centro de Vigilância Ambiental, Alceu Bisetto Junior, a ferramenta dá informação ao profissional de saúde no acompanhamento do paciente com dengue. “Nem sempre o doente vai ao mesmo lugar para receber atendimento. Com o cartão, os profissionais de saúde podem verificar a evolução da doença e perceber sinais de alarme, o que pode determinar a alteração do tratamento”, diz.

Fonte: AN-Pr

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