terça-feira, 23
 de 
abril
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2024

Nossa regressão social

Nos últimos tempos estamos acompanhando um avanço imensurável no radicalismo em várias partes do planeta. A guerra, por sinal, não é fato exclusivo dos países extremistas, mas também de países considerados de primeiro mundo, como nos frequentes atentados e massacres ocorridos nos Estados Unidos, e nos países emergentes como o que acontece no Brasil, mais especificamente, no Rio de Janeiro.

A grande pergunta que se faz é qual a razão das pessoas, à medida que o tempo passa, estarem promovendo um processo de regressão social ao invés da construção de um mundo melhor? Trocando em miúdos, por que cada vez mais as pessoas estão se matando e deixando a busca pela paz e a vida em sociedade?

No Brasil, a atual situação da cidade do Rio de Janeiro é que temos mais próximo de exemplo da falência da vida em forma coletiva. Recentemente um dos periódicos da “cidade maravilhosa” passou a chamar de “Guerra” uma das suas editorias. É dessa forma que boa parte dos cariocas considera a vida na cidade.

Obviamente os problemas e fatores que levaram o Rio de Janeiro a esse quadro se acumulam ao longo do tempo. Porém, a ausência de organização, controle e dirigentes comprometidos somaram-se de forma considerável nesta degradação. Onde os governos falham consequentemente as cidades padecem.

Há, atualmente, uma inversão na vida das pessoas em determinadas regiões do planeta, principalmente em se tratando de países pobres e subdesenvolvidos. Elas simplesmente não sabem se terão um novo dia para viver. Isso se dá pelas guerras existentes e também pela falência do poder público na oferta de condição mínima de assistência aos cidadãos. Existem muitos países em que a expectativa de vida não passa dos 50 anos. Ou seja, as pessoas não têm a chance de viver mais do que cinco décadas.

No Brasil, um levantamento recente revela que o país teve 59 mil pessoas assassinadas no ano passado. O número é maior em relação a 2016. A taxa de morte a cada 100 mil pessoas também subiu, indo para 28,5. A situação é tão grave que uma pessoa é assassinada no Brasil a cada 9 minutos.

Estaríamos vivenciando uma guerra disfarçada? Ou realmente estamos numa caçada no que pode ser considerado o fim da civilização.

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