sábado, 23
 de 
novembro
 de 
2024

Não é “difícil” fazer a diferença

Seguidas vezes assistimos em programas de televisão ou lemos em veículos especializados exemplos de práticas bem sucedidas em diversas cidades brasileiras ou internacionais. No interior de São Paulo, por exemplo, a cidade de Holambra é destaque pelo cultivo de flores das mais diversas espécies. Ganhou destaque nacional. A vizinha cidade catarinense de Rio Negrinho apostou na decoração natalina e ganhou muita publicidade positiva por isso. A também catarinense Apiuna, aproveitou o rio Itajaí-Açú para ser referência na prática de rafting. Enfim, são muitos os exemplos neste sentido.

Neste mês de novembro, a cidade de Piên realizou três eventos seguidos com enfoque esportivo, de lazer e promoção de saúde. Vale a ressalva, principalmente numa época em que a qualidade de vida e o bem-estar tem ganhado cada vez mais destaque e preocupação para muitas pessoas. Uma caminhada ecológica, um passeio ciclístico e uma prova de corrida de rua. Pode parecer algo simples, mas que além de mobilizar centenas de pessoas, tem uma mensagem muito importante, que é a de incentivar as pessoas a se movimentarem e de colocar a cidade no roteiro de eventos dessa natureza.

Essa iniciativa de Piên, na sua maioria impulsionada pelo poder público municipal, pode fazer a diferença que tanto se espera em pequenas cidades.

Toda nova proposta necessita de planejamento, incentivo e persistência, e os primeiros passos estão sendo dados. Vamos imaginar que seja criado um calendário dessas práticas na cidade, um ranking de participação das pessoas (de forma individual e em família), paralelamente um acompanhamento de saúde (peso, colesterol, glicemia, hipertensão e outros), um aplicativo para celular. São ações simples e que podem trazer uma contribuição sem tamanho para o município e sua população.

Quando tratamos, aqui neste espaço, de questões que envolvem cidades, soluções, pessoas, qualidade de vida e interação poder público e sociedade, estamos justamente procurando apontar caminhos que sejam positivos para um mundo melhor. Há muitos recursos públicos que são canalizados para projetos que tem um impacto material, mas que não terão um resultado transformador para as pessoas. Esse é o desafio, e não é tão difícil como pode-se pensar.

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