O Bolsa Família é um programa que garante para muitas famílias as condições mínimas de sobrevivência. Nos dez municípios da região, segundo números do Ministério Desenvolvimento Social (MDS), o número de famílias beneficiárias vem aumentando gradativamente, passando de 1.418 em setembro de 2017 para 1.479 em agosto deste ano, quando foram repassados pelo governo federal a quantia de R$ 1.516.831,00 e R$ 1.747.450,00, respectivamente.
Para cada família inserida neste programa, o governo federal repassa mensalmente R$ 89,00, sendo que o valor pode alterar conforme a renda e a quantidade de filhos. Para estar apta a participar do programa, além de se adequar a questão financeira, as crianças menores de 7 anos devem ser vacinadas e ter acompanhamento de peso e altura, as gestantes precisam fazer o pré-natal, crianças e adolescentes de 6 a 15 anos necessitam ter frequência escolar mínima de 85% a cada mês e jovens de 16 e 17 anos a frequência escolar mínima de 75%.
Nos dez municípios da região, o valor médio por família varia de R$ 140,89 à R$ 244,199. De acordo com o MDS, no último mês de agosto a cidade de Fazenda Rio Grande foi a que teve o maior número de famílias beneficiárias com 2.575, enquanto que Piên registrou a menor adesão com 317. A base do quantitativo de beneficiários é feita de acordo com o Censo Demográfico, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que os municípios de Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Piên, Quitandinha e Rio Negro estão abaixo da meta de cobertura.
Para a vice-prefeita e secretária de Assistência Social de Mandirituba, Rosilene Vonsovicz Weber, o Bolsa Família é essencial para que muitas famílias tenham ao menos o mínimo necessário. “É um suporte fundamental que o governo oferece e que faz toda a diferença. No município, nós fazemos um amplo trabalho para que essas famílias possam sair desta situação e ter uma vida melhor, disponibilizando para isso cursos de capacitação e buscando ajudar no ingresso ao mercado de trabalho”, destaca Rosilene, lamentando que muitas pessoas recebem este benefício sem ter a real necessidade. “Ao longo dos anos, a fiscalização tem aumentado e se tornado mais frequente. Vale ressaltar que as pessoas, quando melhoram de vida, devem pedir a suspensão temporária do benefício, se tornando prioritário caso necessite novamente deste auxílio. Além disso, quem recebe indevidamente poderá ter que devolver este dinheiro”, ressalta.