A região fechou o ano passado com resultados bastante positivos na geração de empregos, elevando o histórico de criação de postos de trabalho nos municípios. Com isso, considerando os últimos dez anos em todo o suleste paranaense, o número de admissões menos o de desligamentos resulta em um saldo positivo de 13.454.
Todos têm histórico positivo, mas o município com melhor saldo de empregos nos últimos dez anos é Fazenda Rio Grande, com 4,5 mil, seguido de perto pela Lapa, com um balanço positivo de 3,5 mil. Por outro lado, Piên, entre admissões e demissões, tem saldo positivo de 80 e Campo do Tenente 204 vagas a mais desde 2003.
Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Especificamente em 2012, o número de contratações menos o de demissões na região resultou em um saldo positivo de 1.488. Ou seja, no suleste paranaense, no ano passado, as empresas mais contrataram do que demitiram.
O avanço é bem melhor do que o de 2011, quando o saldo também foi positivo, mas de apenas 517. Porém, 2012 não superou 2004, quando o número foi positivamente de 2.836.
Analisando-se as cidades individualmente, a única da região que teve saldo negativo no ano passado foi Mandirituba, com 238 postos de trabalho a menos. Segundo a Lecheta Contabilidade, o fechamento de um abatedouro, e consequentemente de granjas, pode ter sido um dos motivos, aliado também à mecanização de muitas empresas.
Os demais municípios – Agudos do Sul, Campo do Tenente, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Piên, Quitandinha, Rio Negro e Tijucas do Sul tiveram balanços positivos. O melhor resultado foi de Fazenda Rio Grande, com saldo de 770 no ano de 2012. Em se tratando de regularidade positiva, a Lapa não registra comportamentos negativos há mais de dez anos, no ano passado foram 42 vagas a mais. No município, o grupo Bosch mantém cerca de 300 funcionários em duas unidades. “Nos últimos anos aumentamos as vagas em cerca de 25%”, afirma o gerente financeiro Jorici Trindade.
Quitandinha também se destaca, pois vem apresentando números de admissões maiores do que de demissões desde 2003; o saldo do ano passado foi de 57. Para o gerente da Agência do Trabalhador de Quitandinha, Vanderlei Ribas, a abertura e manutenção de empresas tem sido favorável. “Em 2012 tivemos várias novas empresas”, explica. Os dados apresentados pelo MTE levam em conta os empregos formais, ou seja, aqueles com carteira assinada.