Cidades da região estão em alerta em relação a presença do vírus da febre amarela após o aparecimento de macacos (bugios) mortos nos últimos dias. Conforme o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado na última quarta-feira, são sete novos casos de epizootias no Paraná, somando 40 casos confirmados de morte de macacos com febre amarela e outros 104 em investigação.
No suleste paranaense, o informe aponta para duas mortes de primatas em Mandirituba e Rio Negro, além de 12 casos em investigação distribuídos nas cidades de Contenda, Lapa, Piên e Quitandinha. Até o momento, não foram registrados casos de febre amarela em humano.
O secretário da Saúde de Piên, Jair Batista, reforça que não há, ainda, a confirmação da circulação do vírus no município, no entanto, a morte dos macacos serve como sinal de alerta. “Orientamos as pessoas que verifiquem sua carteirinha de vacinação e, caso ainda não tenham tomado a vacina da febre amarela, que procurem o posto de saúde central para ser vacinado. Pessoas acima de 60 anos, que ainda não tenham sido vacinadas somente receberão a vacina com prescrição médica. Crianças acima de 9 meses também precisam estar vacinadas contra a doença e devem receber um reforço aos 4 anos de idade. As gestantes não poderão ser vacinadas”, detalha.
A coordenadora da Vigilância Epidemiologia de Rio Negro, Anna Paula Kühl Alves, orienta os moradores sobre o que fazer ao encontrar macacos mortos. “A equipe da Vigilância deve ser acionada imediatamente. O animal será recolhido e encaminhado para os devidos exames com o objetivo de identificar ou não a presença do vírus”, detalha Anna Paula, apontando as ações adotadas para o município visando a prevenção à doença. “Montamos um planejamento estratégico, intensificaremos a busca ativa pelas pessoas que não receberam a vacina e vamos ampliar a divulgação nos meios de comunicação sobre a conscientização de não matar os macacos. A população pode nos acionar nos telefones (47) 3642 8693 ou no (47) 99174 1014”, finaliza.