domingo, 5
 de 
maio
 de 
2024

Mobilização contra a reforma da Previdência paralisou aulas na região

Em Tijucas do Sul, moradores realizaram protestos contra a medida que o governo pretende realizar na Previdência. Foto: DivulgaçãoA última quarta-feira foi marcada em várias cidades do país por mobilizações contra a reforma da Previdência. Os protestos envolveram diversas categorias de trabalhadores, que são contra a proposta do governo federal.

Na região, a principal categoria que aderiu ao movimento foi a dos professores. Muitos não deram aula e foram até Curitiba para participar da mobilização realizada na capital. Outros fizeram protestos na própria cidade, como em Tijucas do Sul, onde houve concentração na praça central. Neste município, a adesão dos profissionais da rede municipal foi parcial, enquanto que na estadual não houve aulas.

A cidade com maior adesão foi Mandirituba, onde todos os estabelecimentos escolares, tanto estaduais quanto municipais, não tiveram aulas na quarta. A prefeitura chegou até a emitir nota avisando que na referida data não haveria circulação dos ônibus escolares.

Em Agudos do Sul, não houve aulas na rede municipal. A Secretaria Municipal de Educação emitiu nota esclarecendo que a paralisação de quarta-feira se deu em razão do movimento nacional contra a reforma da Previdência, não tendo relação com questões de reposição salarial de servidores públicos do município. Informou ainda que que já tem definida via ofício ao poder executivo e ao setor de recursos humanos a data de reposição deste dia letivo para o dia 25 de julho. “Garantindo assim o direito dos alunos aos 200 dias letivos e 800 horas, conforme prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação”, diz a nota.

Nas redes municipais, também houve paralisação parcial das escolas em Fazenda Rio Grande, cidade onde, nos casos dos colégios estaduais, não houve aulas. Quanto à rede estadual nos demais municípios, ainda houve paralisações parciais em Piên, Campo do Tenente, Lapa e Contenda.

A secretária de Educação de Rio Negro, Jussara Heide, onde as aulas foram normais, disse que é contra as reformas. “Optamos pela não paralisação por ser difícil repor estas aulas depois. Mas estamos mantendo contato com deputados sobre nossas posições quanto ao assunto”, enfatiza.

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